O técnico português, adjunto de Sir Alex Ferguson, Carlos Queirós, afirmou que o desafio da última jornada da Liga dos Campeões, frente ao Benfica em Old Trafford, além de crucial para ambas as equipas, será muito complicado.

Depois de um bom início da competição, ninguém esperava que este panorama se afigurasse de novo, tal como o ano anterior. "Não pensávamos que depois de termos conseguido nove pontos nos três primeiros desafios, que a partida com o Benfica fosse uma final. Nós não podemos perder e o Benfica tem de ganhar para passar em frente na Liga dos Campeões", manifestou Queirós à Rádio Renascença.

O português adiantou ainda que: "Temos a desvantagem de ser uma semana muito complicada porque estamos no meio de dois jogos fundamentais do campeonato por isso temos de ter cautelas redobradas e uma preparação especial".

Queirós disse que espera que ambas as equipas proporcionem um excelente espectáculo digno de uma Liga dos Campeões: "Vai ser uma partida em que os jogadores estão extremamente motivados, com uma adrenalina elevada, porque é um jogo da Champions e depois porque é a partida que dita o apuramento. E pela particularidade de ser um jogo frente ao Benfica, porque é um desafio com história, tem tradição, reputação".

Facilidades é tudo aquilo que, tanto Queirós como Sir Alex, sabem que não existirão e estarão preparados para esse jogo com a máxima tranquilidade possível e a lição bem estudada, de forma a que o United não saia prematuramente da competição, como no ano passado, curiosamente aos pés do Benfica.

"Não tenho essa ideia. O Benfica tem um treinador novo, tem novos jogadores e está a caminhar para um progresso e uma estabilidade que não se consegue logo quando se muda de treinador, não há passes de mágica. Tem feito boas exibições, por vezes baixa o rendimento mas isso é normal numa equipa que está em progressão. Aconteceu connosco e acontece com todas as grandes equipas do mundo", salientou por último o técnico adjunto dos "red devils".