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CHELSEA CHEGA A FINAL DA CHAMPIONS

E eis que... Avram Grant consegue aquilo que José Mourinho não conseguiu... atingir a final da Champios League ao serviço do Chelsea. 3-2 foi o resultado obtido após prolongamento. Fique com os golos do desafio que coloca pela primeira vez na sua história os Blues na final da mais prestigiada competição europeia a nível de clubes.

Estádio: Stamford Bridge, em Londres
Árbitro: Roberto Roseti (Itália)

CHELSEA – Cech; Essien, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole; Makelele; Joe Cole (Anelka, 90 m), Ballack, Lampard (Shevchenko, 118 m) e Kalou (Malouda, 60 m); Drogba.

LIVERPOOL – Reina; Arbeloa, Carragher, Skrtel (Hyypia, 22 m) e Riise; Alonso e Mascherano; Kuyt, Gerrad e Benayoun; Torres (Babel, 98 m).

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: 1-0, Drogba (33 m); 1-1, Torres (70 m); 2-1, Lampard (g.p., 98 m); 3-1 Drogba (105 m); 3-2, Babel (118 m).

Final da partida: 3-2 (1-1 na primeira mão)


foto: Lampard, autor do 2º golo do Chelsea (google.pt)

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publicado por João M Lopes
Recurso do Belenenses chumbado no CJ da FPF
O recurso apresentado pelo Belenenses no Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) quanto à decisão da Comissão Disciplinar da Liga (CD) de dia 28 de Fevereiro, em relação ao caso Meyong, não teve provimento. Com esta deliberação, mantém-se o castigo já aplicado pela CD, pela utilização irregular do avançado camaronês na partida da 16ª jornada, entre os azuis e a Naval.

O clube do Restelo perde seis pontos na Liga (três pela derrota administrativa contra os figueirenses e outros três como castigo), é multado em 2500 euros, enquanto o emblema da Figueira da Foz recebe mais três pontos. Quanto a Meyong, tem de cumprir um jogo de castigo e terá de pagar 625 euros de multa. Recorde-se que, na origem deste caso está a utilização de Meyong por três clubes esta época (Levante, Albacete e Belenenses) quando os regulamentos apenas permitem duas utilizações.

Na reunião de ontem, na sede da FPF, em Lisboa, os conselheiros do CJ analisaram a documentação apresentada pelo Belenenses - 150 páginas que visavam ilibar o clube das responsabilidades quanto à inscrição irregular de Meyong. Foram cinco horas de análise, entre as 16h00 e as 21h00, até transpirar do sexto andar da FPF para o placard dos comunicados, no piso zero, a decisão final, em duas palavras: "Negado Provimento". Palavras estas que acabam por deitar abaixo os argumentos do Belenenses, entre eles o de que haveria inconstitucionalidade e violação do direito de igualdade na decisão da CD da Liga. Explicações mais precisas, essas, rumaram no acórdão completo enviado, via fax, para os serviços administrativos do Belenenses e da Naval (o primeiro como requerente do recurso, o segundo como autor da participação inicial, no CF da Liga). Recorde-se que este caso Meyong custou o cargo de director-desportivo a Carlos Janela.

fonte: ojogo.pt

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publicado por Filipe Falardo
LIGA DOS CAMPEÕES: Man UTD elimina Barcelona. Ronaldo alcança a primeira final da Liga Milionária

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publicado por Filipe Falardo
Trio-maravilha...por Filipe Falardo
Segunda circular já respira melhor

Em Lisboa, os grandes ganharam novo alento na luta pela Liga dos Campeões ao aproveitarem a goleada que o Porto impôs ao Guimarães. O campeão nacional venceu por cinco bolas a zero e os golos foram todos marcados no segundo tempo. O Sporting, por sua vez, não facilitou ao vencer o Marítimo por dois a um e igualou o Guimarães no segundo lugar mas com vantagem sobre os vimaranenses. Já o Benfica encostou-se aos segundos classificados e está a apenas um ponto deles ao bater o Belenenses por duas bolas sem resposta. Faltam apenas as duas últimas derradeiras jornadas e ainda tudo é possível nesta luta pelos milhões da Liga dos Campeões.

Na Cidade Berço, o campeão nacional venceu por uns expressivos cinco a zero e dissipou qualquer dúvida sobre o facilitismo que poderia existir para beneficiar o Guimarães como tanto se comentou durante a semana inteira. A primeira parte foi repartida mas depois do intervalo os portistas acelararam e fizeram golos para todos os gostos. Curiosamente Lisandro ficou em branco e deixou para Bruno Alves, Quaresma(2), Farias e Adriano se encarregarem de "molhar a sopa". Mesmo fazendo descansar alguns jogadores, Jesualdo Ferreira provou que o plantel do Porto tem outras soluções à altura.

Romagnoli foi a grande figura em Alvalade ao marcar os dois golos na vitória por dois a um ao Marítimo. No entanto, logo aos dois minutos, um desentendimento entre Polga e Rui Patrício resulta no golo do Marítimo que Fogaça soube aproveitar da melhor maneira. Temia-se o pior mas quinze minutos depois Romagnoli "saca" um penalty que ele próprio se encarrega de converter com sucesso. O golo da vitória, e um dos mais esquisitos da época, chegou no segundo tempo quando Ricardo Esteves ao aliviar a bola, remata contra Romagnoli ainda fora da área e a bola sobrevoa Marcos e entra mesmo na baliza. Um golo caído do céu e que tantos sportinguistas anseavam.

No derby lisboeta entre Benfica e Belenenses, os encarnados saíram vencedores mas não se livraram do susto de levar com duas bolas ao poste no mesmo minuto. Luisão marcou o primeiro golo ainda na primeira parte mas as coisas estavam longe de parecer controladas. O Belenenses respondia com as suas armas mas Cardozo quebrou as esperanças ao apontar um livre directo que sentenciou a partida. Os encarnados estão agora a um ponto do segundo lugar e existem ainda seis pontos para serem disputados no objectivo de chegar ao segundo lugar.

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publicado por Filipe Falardo
BWIN LIGA: Sporting 2-1 Marítimo

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publicado por Filipe Falardo
BWIN LIGA: FC Porto goleia e abala sonho de Guimarães (5-0)

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publicado por Bruno Leite
BWIN LIGA: Leiria desce e Académica permanece
A União de Leiria está matematicamente relegada para a II Liga do futebol português, depois de ter perdido este domingo na recepção ao Leixões (1-3). É o adeus ao principal escalão, depois de dez épocas consecutivas entre os «grandes».

A duas jornadas do fim a equipa da cidade do Lis tem 15 pontos, contra 24 do Paços de Ferreira, que é agora penúltimo, depois de ter perdido em Braga (2-1). O Leixões, com o triunfo em Leiria, passa a somar 26 pontos e sobe ao 14º lugar, mas ainda luta pela manutenção. O Estrela da Amadora, que joga esta segunda-feira em Setúbal, tem 29 pontos, e ainda procura garantir a salvação, embora baste um empate nesta ronda.

Académica e Naval, por seu lado, já asseguraram a manutenção no principal escalão. A Briosa foi vencer à Choupana por 3-0 e soma 31 pontos, mais um que a equipa da Figueira da Foz, que venceu em casa o Boavista (1-0).

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publicado por Bruno Leite
BUNDESLIGA: Bayern de Munique de luxo já é quase campeão da Alemanha
Na 30ª jornada da Bundesliga 07/08, o Bayern de Munique recebeu o Estugarda e humilhou o actual meister com uma goleada de 4-1 no Allianz Arena. O jogo começou com um golo logo aos 8 minutos marcado pelo mesmo de sempre Luca Toni, que lidera a tabela de melhor marcador e já soma 21 golos em 28 jogos na Bundesliga. Ainda na primeira parte, o Estugarda consegue empatar o jogo a um golo, marcando por António da Silva (19'). Mas, na segunda parte a história foi outra e o Bayern de Munique marca mais três golos por intermédio de Bommel (55') e Ribery (75' e 76'). Com esta vitória de luxo e indiscutível, o Bayern de Munique aumentou a vantagem para os doze pontos e, a quatro jornadas do fim do campeonato, precisa apenas de um empate no próximo jogo ou que os seus adversários directos, Werder Bremen e Schalke 04, não ganhem na próxima jornada.


No outro jogo do dia o Bayer Leverkusen recebeu em casa o Wolfsburg e empatou a dois golos, perdendo mais pontos na luta por um lugar que dê acesso à liga dos campeões. O jogo ficou infelizmente marcado pelo auto golo do português Ricardo Costa aos 73' minutos, numa altura em que o Wolfsburg ganhava por 1-2, e que acabou por fixar o resultado final em 2-2. Os restantes golos foram marcados por Dzeko (13') e Hasebe (44'), para o Wolfsburg, e por Gekas (33') para o Bayer Leverkusen.


No Sábado, o destaque foi a importante vitória do Schalke 04 no terreno do Hamburgo por 0-1 com um golo madrugador de Kuranyi aos dois minutos do encontro. O Werder Bremen, por seu lado deslocou-se ao terreno do Karlsruher e empatou a 3-3 num jogo em que Hugo Almeida entrou aos 84' numa altura em que o Bremen perdia por 3-2. Os golos foram marcados por Freis (15' e 59') e Kapllani, para o Karlsruher, e por Diego (23'), Özil (29') e Sanogo (86'), para o Bremen.

Com o meister da Bundesliga 07/08 quase encontrado, as atenções agora viram-se para a luta pelos lugares que dão acesso à liga dos campeões e à taça UEFA. A quatro jornadas do fim, tanto o Werder Bremen como o Shalke 04 dependem de si próprios para alcançar o objectivo de participar na prova milionária, mas qualquer descuido pode ser fatal e consequentemente aproveitado por Bayer Leverkusen, Hamburgo e Estugarda.

Resultados da 30ª Jornada da Bundesliga 07/08:
Eintracht Frankfurt 1:1 (0:0) Borussia Dortmund
Hamburger SV 0:1 (0:1) FC Schalke 04 (vídeo)
Karlsruher SC 3:3 (1:2) Werder Bremen (vídeo)
Hannover 96 2:2 (2:0) Hertha BSC (vídeo)
1. FC Nürnberg 2:2 (2:0) Arminia Bielefeld (vídeo)
Energie Cottbus 2:1 (0:1) Hansa Rostock
VfL Bochum 1:1 (0:1) MSV Duisburg (vídeo)
Bayern München 4:1 (1:1) VfB Stuttgart (vídeo)
Bayer Leverkusen 2:2 (1:2) VfL Wolfsburg (vídeo)

Classificação Geral Bundesliga 07/08:
Pos Clube J V E D DG Pts
1 Bayern München 30 19 9 2 41 66
2 Werder Bremen 30 16 6 8 21 54
3 FC Schalke 04 30 15 9 6 17 54
4 Bayer Leverkusen 30 14 6 10 19 48
5 Hamburger SV 30 12 12 6 15 48
6 VfB Stuttgart 30 15 3 12 2 48
7 VfL Wolfsburg 30 12 8 10 5 44
8 Eintracht Frankfurt 30 11 10 9 -4 43
9 Hannover 96 30 11 9 10 -4 42
10 Karlsruher SC 30 11 9 10 -4 42
11 VfL Bochum 30 9 11 10 -2 38
12 Hertha BSC 30 9 8 13 -6 35
13 Borussia Dortmund 30 9 8 13 -11 35
14 Energie Cottbus 30 8 8 14 -17 32
15 Arminia Bielefeld 30 7 8 15 -25 29
16 1. FC Nürnberg 30 6 9 15 -15 27
17 Hansa Rostock 30 7 6 17 -17 27
18 MSV Duisburg 30 7 5 18 -15 26

Lista de melhores marcadores:
Pos Jogador Clube Jogos Golos
1 Toni, Luca Bayern München 28 21
2 Gomez, Mario VfB Stuttgart 21 15
2 Kuranyi, Kevin FC Schalke 04 28 15
4 Diego Werder Bremen 27 13
4 Petric, Mladen Borussia Dortmund 28 13


fotos: kicker.de e bundesliga.de;
Diogo Oliveira - Correspondente em Ulm, Alemanha

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publicado por Diogo Oliveira
BWIN LIGA: Benfica 2-0 Belenenses

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publicado por Bruno Leite
BWIN LIGA: Sporting de Braga 2-1 Paços de Ferreira

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publicado por Bruno Leite
25 DE ABRIL SEMPRE! FELIZ DIA DA LIBERDADE!

O Planet Football 10 deseja a todos os seus leitores um óptimo 25 de Abril, sempre com o sentimento presente relativo ao esforço que os heróicos capitães de Abril fizeram para que hoje possamos estar aqui a escrever idónea e livremente, sem censura de algum lápis azul, para que possamos simplesmente dizer, escrever e sermos o que pensamos.

FELIZ 25 DE ABRIL!!!

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publicado por Bruno Leite
SABIA QUE...

O primeiro jogo da Selecção Brasileira foi contra a equipa inglesa do Exeter City?
Brasil 2 x 0 Exeter City

A primeira partida da selecção brasileira ocorreu a 21 de julho de 1914. O adversário foi a equipa inglesa do Exeter City. A partida foi realizada no Estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, com arbitragem do inglês H. Robinson. Marcos, Píndaro e Nery; Lagreca, Rubens Salles e Rolando; Abelardo, Oswaldo Gomes, Friendereich, Osman e Formiga - foi este o "onze" brasileiro. Os golos foram marcados por Oswaldo Gomes e Osman. Na época, a entidade dirigente denominava-se Federação Brasileira de Sports (distintivo ao lado), ao invés da actual CBF- Confederação Brasileira de Futebol.

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publicado por Bruno Leite
MEIAS-FINAIS DA TAÇA UEFA: Glasgow Rangers 0-0 Fiorentina

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publicado por Bruno Leite
MEIAS-FINAIS DA TAÇA UEFA: Bayern Munique 1-1 FC Zenit

FC Bayern Munique 1-0 FC Zenit


FC Bayern Munique 1-1 FC Zenit

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publicado por Bruno Leite
MEIAS-FINAIS DA LIGA DOS CAMPEÕES: Barcelona 0-0 Manchester United
Melhores momentos da 1.ª parte

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publicado por Filipe Falardo
MEIAS-FINAIS DA LIGA DOS CAMPEÕES: Liverpool 1-1 Chelsea

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publicado por Filipe Falardo
Trio-maravilha...por Filipe Falardo
Pecado capital

Foi uma jornada penosa para os grandes de Lisboa que pode ter consequências graves na luta pelo segundo lugar e respectivo apuramento para a Liga dos Campeões. O Benfica teve uma semana terrível a começar pela derrota caseira ante a Académica de Coimbra, depois com uma derrota histórica em Alvalade e, para terminar, uma humilhação no Dragão frente ao campeão nacional que não fez muito para vencer por duas bolas a zero com Lisandro a bisar e a aumentar para 24 os seus golos na Liga. O Sporting perdeu também a oportunidade de se colar ao Guimarães na segunda posição pois foi goleado por quatro a um na casa do último classificado, a União de Leiria.

Na cidade do Porto, a noite foi de festa e esta começou a ser feita bem cedo quando Lisandro marca o primeiro aos sete minutos. Depois assistiu-se a uma luta no meio-campo onde as oportunidades de golo foram escassas e o ritmo da partida encaixava nas aspirações dos homens da casa. O Benfica pouco acelarava e o Porto nem precisou de se aplicar a fundo para voltar a marcar aos oitenta minutos pelo inevitável Lisandro. Os adeptos em grande massa, cerca de cinquenta mil na bancada, esperavam uma humilhação ao rival encarnado mas a equipa campeã apenas forçou a vitória para aumentar a sua vantagem para o segundo lugar. O Guimarães está agora a vinte pontos e seguido pelo Sporting que tem menos três que os vimaranenses e pelo Benfica que tem menos um que os leões.

O lanterna-vermelha goleou o Sporting por uns expressivos quatro a um e demonstrou todo o seu carácter tal como o seu presidente e o seu treinador tanto pediram ao longo desta etapa final do campeonato. Os leões foram uma sombra daquilo que se esperava e ao intervalo já perdiam por duas bolas a zero com golos de Paulo César. No segundo tempo ainda houve quem se lembrasse da reviravolta histórica para a Taça de Portugal na passada semana, mas Liedson mandou ao poste e o Leiria voltou a marcar por N´Gal. Liedson lá conseguiu reduzir a desvantagem mas Cadu volta a marcar outro golo nos descontos da partida e a cimentar uma vitória da dignidade da cidade do Lis. O Sporting perdeu uma grande oportunidade de igualar o Guimarães no segundo lugar e na cidade berço já se começa a sonhar pela Liga dos Campeões na próxima temporada.

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publicado por Filipe Falardo
BWIN LIGA: Belenenses 5-0 Vitória de Setúbal

Belenenses 5-0 Setúbal

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publicado por Filipe Falardo
BOLA NA REDE! POR Tiago Pinto


Liga Vilatis!


As minhas viagens para o Porto, ao domingo à tarde, são sempre na companhia da Antena 1 e do relato dos jogos da primeira e segunda Liga. Enquanto a 1ª Liga está resolvida desde o início de 2008, a segunda Liga Portuguesa continua a alimentar esperanças aos diversos adeptos nela envolvidos. O principal exemplo da competitividade extrema desta liga é o seguinte: o 1º classificado e o último encontram-se separados por 22 pontos! Na primeira liga o 2º está a 19 pontos, o 3º a 23 e o 4º a 24 pontos do primeiro lugar!


A 3 jornadas do final Trofense e Rio Ave (ainda por cima com o empate de ontem) parecem estar confortáveis nos lugares de acesso ao palco maior do futebol Português, todavia o Rio Ave já conhece bem o amargo de boca que significa andar o ano todo lá em cima e depois ficar no primeiro dos últimos, veremos se aprenderam com os erros. O Olhanense - que à chegada de Diamantino estava na última metade da tabela - hipotecou as poucas hipóteses que tinha ao perder em casa com o Portimonense de Vitor Pontes (que estava afundado quando chegou). Por fim, acredito que o Gil Vicente ainda pode criar uma surpresasita. Mesmo com um calendário muito dificil (recebe o Penafiel e o Beira-Mar e vai a Olhão) acredito na equipa de Paulo Alves, principalmente porque tem demonstrado isso mesmo: ser uma equipa. Independemente de todas estas cogitações a verdade é que 1º e 5º estão separados por 6 pontos a 3 jornadas do final...

Na luta pela manutenção Penafiel e Fátima continuam a tentar meter a cabeça fora de água. Esta jornada alteraram papéis e o Fátima (ao perder em Penafiel) segurou a lanterna vermelha. Contudo Gondomar, Portimonense e mesmo o Feirense ainda não estão completamente seguros. Na verdade, olhando o calendário Penafel e Fátima terão poucas hipóteses de se agarrarem à Liga Vitalis, mas nesta Liga de loucos é ver para acreditar.


O meu maior lamento vai para a pouca afluência de público aos estádios. Apenas 272 mil espectadores assistiram a jogos desta Liga esta temporada, o que significa qualquer coisa como 1260 adeptos por cada jogo e 10 mil por cada jornada. Manifestamente pouco para um Liga tão competitiva e tão regular em surpresas.


Do lamento passo à estupefacção...Honestamente não consigo entender como é que o Trofense consegue ter a equipa que tem. Ricardo Nascimento, Pinheiro, Paulo Sérgio, Rui Borges, Nuno Pinto, André Barreto, Bessa, Milton do Ó, Zamorano são jogadores de primeira liga e duvido que lhes tenham faltado convites. Deve haver muito dinheiro lá pela Trofa...


Não posso esconder que gostava que subisse o Trofense e o Gil Vicente à 1ª Liga. Os primeiros pelas estrelas que muito admiro como Ricardo Nascimento ou Paulo Sérgio e o Gil por tudo o que tem passado nos últimos anos. Para além disso Paulo Alves tem feito omoletes sem ovos e merecia esta recompensa.


De uma coisa não tenho dúvidas: vou continuar colado ao rádio ao domingo à tarde e nestas alturas haver trânsito não é assim tão mau...


Tiago Pinto

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publicado por Tiago Pinto
FC Porto 2-0 Benfica
1-0 Lisandro 7'



2-0 Lisandro 80'

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publicado por Filipe Falardo
União de Leiria 4-1 Sporting
1-0 Julio Cesar 15' // 2-0 Julio Cesar 19'




3-0 Ngal 83'



3-1 Liedson 86'





4-1 Da Silva 90'

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publicado por Filipe Falardo
Imprensa Desportiva Nacional

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publicado por Bruno Leite
FRANC' artoon : CHALANIX


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publicado por FRANCO
HUMOR: A ALDEIALUX


Em Aldeialux, anda tudo às avessas.
Todos procuram os culpados de tamanha desgraçix.
Os resultados não aparecem, e parece que a força animimix não está nos seus melhores diax.
Depois das desgraças que foram as batalhix, contra a Academix e o Sportingix, não se prevêem melhorix.
Até porque a próxima é das mais dificix da época, os Romanos do Portix.
Não seria preocupante para Chalanix, se tudo estivesse na normalidade mas em Aldeialux,
muitos falam, falam, falam...e não os vejo a fazer népix.
É claro que Chalanix está chateado!

Depois de várias investigaçix, não se descobriu ainda o culpadix ...mas pelo menos já se sabe o que está a falharix.

aguardem o post seguinte...


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publicado por FRANCO
Diz que é uma espécie de opinião...por Bruno Leite
Caros leitores, a primeira pergunta que pretendo fazer-vos é: «Viram o jogaço de bola de ontem à noite?» Por momentos parecia que estavamos numa dimensão diferente, uma espécie de Twilight Zone da redondinha que se costuma jogar por cá.

Sporting e Benfica honraram o nome do futebol espectáculo. Houve espectáculo nas bancadas, houve choro, alegria, choro, alegria e tantas emoções que se misturaram e confundiram, até, ao longo de 90 minutos.

No final 5-3!!! Qual época desastrosa? Mais parecia que os dois rivais lisboetas se transformaram subitamente em duas super potências do futebol virtual em que não faltaram heróis. Quim, Rui Costa, Nuno Gomes, Di Maria, Rodriguez do lado do Benfica, enquanto Veloso, Moutinho, Vukcevic, Liedson e Yannick Djaló (sempre disse que este míudo haveria de "explodir") e o "Ninja" Derlei superaram a contenda, por parte do Sporting.

O Benfica dominou a primeira parte do jogo e conseguiu por intermédio de Rui Costa e Nuno Gomes chegar ao 2-0. Resultado que parecia tranquilo, não fosse o leão ter afiado as garras ao intervalo. Os pupilos de Paulo Bento deram o tudo por tudo, puseram a carne toda no assador e arrepiaram caminho para uma segunda parte de gala. Apesar do Sporting ter dominado por completo a segunda parte do encontro, bastaram os últimos 30 (mágicos) minutos para que marcasse 5!!! golos!! Sendo que os benfiquistas ainda chegaram a ter esperança quando fizeram o 3-3 já nos últimos minutos do tempo regulamentar, no entanto aquele final à Sporting dos velhos tempos arrasou por completo as aspirações da águia que está cada vez mais ansiosa pelo final desta penosa e humilhante temporada.

O Sporting alcança a sua segunda final desta temporada, depois de ter sido vencido pelo Setúbal no jogo derradeiro da Taça da Liga, onde irá encontrar o tri-campeão nacional FC Porto.

O Benfica, na semana em que caiu para quarto lugar na Liga, vê-se também arredado da hipótese de conquista do único título que ainda poderia almejar. Onde está o presidente Vieira a dar a cara e a reconhecer os erros (que apontei aqui ainda antes do início da Liga) graves que cometeu na planificação da época do Benfica?

Agora entendem porque sempre disse que os piores erros de Vieira tinham sido a venda de Simão (disparatada- já agora onde estão os 2 jogadores do Atl. Madrid que vinham para a troca?), a opção de não comprar Miccoli e a saída de José Veiga, que com todos os defeitos que também possui, era a barra de ferro que sustentava aquele balneário?

Caros amigos, espero que não haja mais desculpas de arbitragem que tapem os olhos aos adeptos. O mal do Benfica é outro. Muito maior, mas talvez mais fácil de resolver quando LFV sair do "poleiro".

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publicado por Bruno Leite
TAÇA DE PORTUGAL: Derby louco em Alvalade conduz Sporting à final (5-3)

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publicado por Bruno Leite
TAÇA DE PORTUGAL: RECORDE O BENFICA-SPORTING DE 2005 (3-3)

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publicado por Bruno Leite
TAÇA DE PORTUGAL: FC Porto goleia Setúbal e já está na final (3-0)

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publicado por Bruno Leite
Trio Maravilha...por Filipe Falardo (Jogador do CD Fátima)
Encarnados chumbam no teste académico

O Benfica foi ultrapassado na classificação pelo Guimarães e pelo Sporting o que poderá vir a ser decisivo para as últimas quatro jornadas do campeonato. Já o campeão nacional voltou a vencer e desta feita por dois a um ao Setúbal, adversário que vai reencontar na meia-final da Taça de Portugal esta semana. O Sporting conseguiu recuperar pontos perdidos ao vencer por dois a zero o Leixões e subiu para terceiro lugar a dois pontos do Guimarães. O grande prejudicado da jornada foi, sem dúvida, o Benfica ao ser derrotado em casa por três bolas a zero frente à Académica de Coimbra. Na próxima jornada há Porto-Benfica e veremos se os encarnados não voltam a cair na tabela.

No Bonfim, o jogo foi bem disputado apesar dos treinadores terem poupado alguns jogadores com vista à meia-final que se disputa esta semana. Os sadinos queixaram-se de golo irregular por mão na bola de Mariano González mas o árbitro nada assinalou. O outro golo portista foi de Lisandro que já tem o dobro de golos marcados que o segundo melhor marcador da Liga (vinte e dois), e este até foi de barriga!! A equipa da casa marcou o seu tento através de um grande remate de Hugo de fora de área que deixou o guarda-redes Nuno sem reacção. Veremos se este "ensaio" para a meia-final da Taça de Portugal traz o mesmo resultado ou se o Setúbal volta a surpreender como fez na final da Taça da Liga.

O Sporting já começa a ver os milhões da Liga dos Campeões pois está apenas a dois pontos do Guimarães que ocupa a segunda posição. A vitória caseira frente ao Leixões por dois a zero foi construída na segunda parte com dois golos de canto com Tonel e Liedson a cabecearem com sucesso. No entanto, foi melhor o resultado que a exibição pois ainda se ouviram uns quantos assobios antes dos golos e também se fez notar ansiedade quando Ronny foi expulso depois de ter batido os cantos que deram os golos e a manchar uma boa exibição.

Em relação à surpresa na Luz, diga-se que foi mau de mais para ser verdade. O Benfica era obrigado a vencer mas no início do jogo Luisão "assiste" para o golo de Miguel Pedro e põe a Académica a vencer desde muito cedo. Os encarnados bem se esforçaram para recuperar a desvantagem mas os "estudantes" tinham a lição bem estudada e ainda souberam aproveitar os seus lances de ataque para marcarem mais dois golos por intermédio de Berger e Luis Aguiar. A queda para o quarto lugar parece que doeu mas a próxima jornada no Dragão frente ao Porto não se avizinha menos penosa.

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Imprensa Desportiva Nacional

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BWIN LIGA: Sporting 2-0 Leixões

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BWIN LIGA: Naval 0-3 Marítimo

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BWIN LIGA: Nacional 0-0 Paços de Ferreira

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BWIN LIGA: Vitória de Guimarães 1-0 Boavista

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Imprensa Desportiva Nacional


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BUNDESLIGA: Bayern de Munique e Werder Bremen esmagam Borussia Dortmund e Schalke 04
Numa jornada recheada de duelos decisivos e super interessantes, o líder Bayern de Munique esmagou em casa o Borussia Dortmund por uns esclarecedores 5-0. O jogo teve um início espectacular com o Bayern a marcar quatro golos em pouco mais de 22 minutos. Os golos foram marcados por Podolski (3'), Zé Roberto (8'), Luca Toni (18' e 22') e Ottl (67'). Com esta vitória a equipa bávara fica com uma vantagem de dez pontos sobre o segundo classificado Werder Bremen.

Na semana passada, afirmei aqui que tudo poderia acontecer na luta pelo título. Mas, a verdade é que com o Bayern de Munique a jogar com esta determinação impressionante é quase impossível que o título lhes escape. Derrotar o Borussia de Dortmund de uma forma tão clara e esmagadora é um indicador do bom momento que atravessam e, desta forma, faltam-lhes apenas três vitórias para conquistarem a Bundesliga 2007/2008.

Em outro dos jogos da jornada, o Werder Bremen recebeu em casa o Schalke 04 e goleou, sem apelo nem agrado, a equipa vice-campeã Alemã por 5-1. O Weder Bremen, sem Hugo Almeida na lista de convocados, começou a construir a goleada ainda na primeira parte com dois golos em pouco mais de dez minutos, por Baumann (19') e Sanogo (33'). Ainda na primeira parte o avançado Kuranyi (42') marca o golo de honra do Schalke 04. Na segunda parte, o Bremen marca mais três golos, por Rosenberg (58') e Klasnic (76' e 89'), e alcança assim uma importante vitória que o coloca na segunda posição da Bundesliga, a dez pontos do líder Bayern. Após este jogo, o treinador do Schalke 04, Mirko Slomka, foi despedido do cargo de treinador principal da equipa.

Em Leverkusen, a equipa da casa recebeu o meister Estugarda e goleou a equipa de Fernando Meira por 3-0. Os golos foram marcados por Rolfes (41' e 70') e por Kießling (45' + 1). Com esta derrota o Estugarda desce para o sexto lugar da Bundesliga, com 45 pontos, mas ainda tem possibilidades de lutar pelo segundo lugar e por um lugar que dê acesso à liga dos campeões. O Bayer Leverkusen por seu lado, ocupa o quarto lugar com 47 pontos.

Resultados da 28ª Jornada da Bundesliga 07/08:
1. FC Nürnberg -:- (1:0) VfL Wolfsburg (vídeo) (*)
Werder Bremen 5:1 (2:1) FC Schalke 04 (vídeo)
VfL Bochum 1:1 (1:1) Hertha BSC (vídeo)
Energie Cottbus 1:0 (0:0) Arminia Bielefeld (vídeo)
Hannover 96 2:1 (1:1) Eintracht Frankfurt (vídeo)
Karlsruher SC 1:2 (0:1) Hansa Rostock (vídeo)
Hamburger SV 0:1 (0:0) MSV Duisburg (vídeo)
Bayer Leverkusen 3:0 (2:0) VfB Stuttgart (vídeo)
Bayern München 5:0 (4:0) Borussia Dortmund (vídeo)
(*) Jogo interrompido devido ao mau tempo e excesso
de água no relvado


Classificação Geral Bundesliga 07/08:
Pos Clube J V E D DG Pts
1 Bayern München 28 17 9 2 36 60
2 Werder Bremen 28 15 5 8 20 50
3 FC Schalke 04 28 13 9 6 11 48
4 Bayer Leverkusen 28 14 5 9 20 47
5 Hamburger SV 28 12 11 5 16 47
6 VfB Stuttgart 28 14 3 11 2 45
7 VfL Wolfsburg 27 12 7 8 7 43
8 Eintracht Frankfurt 28 11 9 8 -2 42
9 Karlsruher SC 28 10 8 10 -5 38
10 Hannover 96 28 10 8 10 -6 38
11 VfL Bochum 28 8 10 10 -3 34
12 Borussia Dortmund 28 9 7 12 -9 34
13 Hertha BSC 28 9 6 13 -6 33
14 Energie Cottbus 28 7 8 13 -13 29
15 Hansa Rostock 28 7 6 15 -15 27
16 MSV Duisburg 28 7 4 17 -14 25
17 Arminia Bielefeld 28 6 7 15 -26 25
18 1. FC Nürnberg 27 5 8 14 -13 23

Lista de melhores marcadores:
Pos Jogador Clube Jogos Golos
1 Toni, Luca Bayern München 26 18
2 Gomez, Mario VfB Stuttgart 20 15
3 Petric, Mladen Borussia Dortmund 26 13
4 Diego Werder Bremen 25 12
5 Pantelic, Marko Hertha BSC 23 11


fotos: kicker.de; sport1.de
Diogo Oliveira - Correspondente em Ulm, Alemanha

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publicado por Diogo Oliveira
Imprensa Desportiva Nacional

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publicado por Bruno Leite
BWIN LIGA: Académica humilha Benfica na Luz (3-0)


Benfica 0-3 Académica (1.º e 2.º golos)




Benfica 0-3 Académica (3.º golo)

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publicado por Bruno Leite

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publicado por António Raminhos
Sporting
O Sporting caiu finalmente na Taça UEFA, aos pés de uma equipa que a nível individual está a anos-luz do Sporting, mas têm muito mais equipa e com uma boa dose de agressividade e de entreajuda, conseguiram controlar o jogo e acabaram por fazer um óptimo resultado em Alvalade.


No fim do jogo em Glasgow fiquei com a ideia de que a equipa do Rangers não tinha feito tudo o que estava ao alcance deles para ganharem o jogo, mas também fiquei com a impressão de que o 0-0 era melhor para eles do que propriamente para o Sporting, e acabei por não me enganar...esta equipa do Sporting não consegue assumir as despesas do jogo e ficar por cima do adversário, porque rematar mais e ter mais bola nem sempre significa controlar o jogo e isso viu-se ontem, porque pairou sempre no ar que a qualquer momento o Rangers conseguiria fazer um contra-ataque perigoso (a linha defensiva do Sporting não tem qualidade e mais uma vez demonstrou-o...).


Depois da Taça da Liga, e agora da UEFA, aos poucos os vários objectivos (ou seriam antes sonhos?!) que o Sporting assumiu vão fugindo...cada vez mais uma época como aquela com o Peseiro...que todos rotulam como um fracasso...mas nessa época foram à final da UEFA, portanto estou curioso, para ver agora como vão rotular esta...

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publicado por Jonee
Jogador croata morreu após embater num muro
O jogador croata Hrvoje Custic, avançado do Zadar, morreu na passada quinta-feira depois de bater com a cabeça num muro de cimento durante um jogo do campeonato croata.

Custic, 24 anos, corria atrás da bola durante um jogo em casa, no qual a sua equipa venceu o Cibalia Vinkovci por 1-0, quando escorregou para fora do campo e bateu no muro que ficava a dois metros da linha lateral.

Hrvoje Custic, que também tinha representado o Hajduk Split e o FC Zagreb, acabou por falecer devido a uma séria lesão cerebral.






TRIBUTO A CUSTIC






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publicado por Bruno Leite
BAÚ DAS RECORDAÇÕES: Mourinho a comentar a passagem do SCP à final da UEFA em 2005


José Mourinho comentava em 2005 a passagem do Sporting à final da Taça UEFA, um cenário diferente daquele que foi traçado ontem pelos pupilos de Paulo Bento. Recorde-se que o Sporting perdeu, desafortunadamente, essa final em Alvalade, a sua própria casa, por 3-1.

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publicado por Bruno Leite
TAÇA UEFA: Sporting 0-2 Rangers


Sporting 0-2 Rangers

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publicado por Bruno Leite
TAÇA UEFA: PSV Eindhoven 0-2 Fiorentina



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publicado por Bruno Leite
TAÇA UEFA: Zenit 0-1 Leverkusen

Zenit 0-1 Leverkusen

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publicado por Bruno Leite
TAÇA UEFA: Getafe 3-3 Bayern Munique (Após Prolongamento)

Getafe CF 3-3 Bayern Munique

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publicado por Bruno Leite
Imprensa Desportiva Nacional


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publicado por Bruno Leite
CORREIO DO LEITOR: VINTE ANOS DE MENTIRA DE A a Z
ARTIGO ENVIADO POR LEITOR DO PF10

A justiça do título conquistado pelo F.C.Porto nesta época de 2007-08 é inatacável. Embora beneficiando de dez golos irregulares ao longo da prova - Sporting, U.Leiria (3), P.Ferreira (2), Boavista, Leixões e Belenenses (2) -, cinco expulsões perdoadas (três delas a Bruno Alves em Matosinhos, Alvalade e Amadora, uma a Quaresma e outra a Lisandro nos Barreiros), e pese ainda os treze penáltis subtraídos ao Benfica e descritos em post anterior, tem que se admitir a maior regularidade exibicional dos portistas, a sua maior coesão, e o brilhantismo de alguns dos seus jogadores, nomeadamente os argentinos Lucho e Lisandro, que realizaram uma temporada extraordinária.

Efectivamente, mesmo sendo - respeitando a tradição - a equipa mais beneficiada da competição, tem que se dizer que o F.C.Porto foi também o melhor conjunto e, sobretudo, que não teve culpa dos erros de águias e leões, que cedo se suicidaram neste campeonato quer dentro quer fora das quatro linhas, com erros crassos de gestão desportiva próprios do mais cândido amadorismo. Sem interferências de arbitragem, possivelmente a festa não tinha ainda sido feita, mas, mais jornada menos jornada, a equipa de Jesualdo confirmaria o merecido título, até porque muitos dos lances referidos (embora nem todos) ocorreram em jogos nos quais os portistas acabaram por vencer folgadamente.


Isto todavia não apaga, nem pode branquear, todo o caminho histórico percorrido pelos dragões até aqui, designadamente desde o momento em que Jorge Nuno Pinto da Costa assumiu o poder – do F.C.Porto, e do futebol português.

Desde os anos oitenta muitos foram os casos, muitas foram as suspeitas. Quando vieram a público as escutas do Apito Dourado quase ninguém foi apanhado de surpresa, pois toda a gente mais ou menos ligada ao futebol sabia o que se passava. Tratando-se de situações difíceis de comprovar, e conhecendo-se a rede de influências e interdependências ardilosamente construída ao longo de duas décadas, tornava-se (e torna-se) difícil ver a justiça chegar a bom porto, para mais conhecendo-se a sua dramática lentidão e ineficácia, verificada nestes e noutros casos no nosso país.

No momento em que se vão julgar em tribunal um F.C.Porto-E.Amadora e um Beira Mar-F.C.Porto, disputados na melhor temporada de sempre dos dragões (com uma grande equipa e um grande treinador), é importante que se perceba que o problema está muito longe de se esgotar nesses dois episódios, nem eles serão certamente os mais relevantes de uma história repleta de mentira, corrupção e tráfico de influências. Pelo contrário, o que deve ser entendido das escutas – mesmo que o tribunal não o possa ou consiga fazer - é um panorama de subversão total e absoluta de uma lógica competitiva de isenção e transparência, que foi sendo a base para benefício de uns e prejuízo de outros, ao longo de muitas temporadas, e que valeu títulos, dinheiro, prestígio europeu, numa espiral que ainda hoje condiciona e subverte a hierarquia competitiva do futebol português.

É em nome da preservação dessa memória que este texto é publicado. É no fundo o repescar de um conjunto de episódios, factos e, nalguns casos, apenas rumores, que por si pouco poderiam representar, mas que em conjunto reflectem uma realidade à qual não podemos fugir, e a qual ninguém de bom senso deverá ignorar ou fingir que não existe ou existiu. Mesmo que, por questões processuais, a justiça acabe por não conseguir desempenhar o seu papel, a verdade não poderá ser esquecida nem branqueada, pois o que está em julgamento não é mais que a ponta de um iceberg escondendo uma sórdida teia de podridão que alicerçou o futebol português ao longo de mais de vinte anos. É importante que nos lembremos, a cada momento, a cada fim-de-semana, a cada jogo, como é que o F.C.Porto se tornou na máquina de vitórias que hoje é, não desfazendo, obviamente, da qualidade e profissionalismo de muitos dos jogadores e técnicos que passaram pelo clube, e aos quais provavelmente até terá escapado muito do lixo arrecadado nas traseiras dos seus triunfos.

Fica pois aqui, de A a Z, a memória de duas décadas de mentira:

A de ACÁCIO – Pouca gente se lembrará deste nome. Trata-se de um guarda-redes brasileiro que passou com discrição pelo Tirsense e pelo Beira Mar, e que só depois de regressar ao Brasil tomou a liberdade de falar sobre a sua aventura europeia. Confessou então que recebera pressões e propostas diversas para facilitar uma vitória do F.C.Porto em Aveiro, que valia (e valeu) o título nacional de 1993. O caso foi pouco falado, vivia-se ainda um clima de medo pré-Apito Dourado. Mas a recordação das suas declarações e desse campeonato permanecem bem vivas no meu espírito. Só não sei se foi nessa ocasião que, também em Aveiro, o jornalista Carlos Pinhão foi barbaramente agredido por elementos ligados ao F.C.Porto.
Uns anos antes havia sido o belga Cadorin, avançado do Portimonense, a acusar o empresário Luciano D’Onófrio de lhe prometer um bom contrato (em Portugal ou no estrangeiro), caso fizesse um penálti nos primeiros minutos de um Portimonense-F.C.Porto (“depois jogas normalmente”, ter-lhe-á dito). Com a saída do belga do futebol português, o caso acabou por morrer.

B de BENQUERENÇA – Olegário Benquerença protagonizou duas das mais escandalosas actuações da arbitragem portuguesa dos últimos anos. Na Luz, em Outubro de 2004, dois meses antes da detenção de Pinto da Costa, o árbitro leiriense e o seu assistente Luís Tavares foram os únicos que não viram (mais alguns que não quiseram ver…) uma bola rematada por Petit ser retirada de dentro da baliza portista por um desesperado Vítor Baía. No mesmo jogo já havia feito vista grossa a uma claríssima grande penalidade de Seitaridis sobre Karadas (que daria expulsão do grego no início da segunda parte), e mostrado um vermelho injusto a Nuno Gomes, que havia sido barbaramente agredido por Pepe. Um ano depois, em jogo da Taça de Portugal, foi o Sporting a vítima deste benemérito portista de longa data. Com mais uma exibição de “luxo”, Benquerença colocou os leões fora da Taça, poupando penáltis, e expulsando jogadores até achar necessário. Já antes de 2004 era um árbitro polémico, com arbitragens invariavelmente favoráveis aos portistas. Talvez por isso viu as portas de uma carreira internacional de sucesso serem-lhe escancaradas e, não se sabe bem como, poderá até estar no Euro 2008.

C de CALHEIROS – Os irmãos Calheiros – quem não se recorda dos gémeos e barbudos fiscais de linha, ladeando Carlos, o irmão mais velho – foram umas das muitas figuras sinistras da arbitragem portuguesa da década de noventa. Recordo particularmente um inacreditável penalti assinalado nas Antas por suposta falta de Mozer no empate 3-3 de 1993-94, bem como um jogo em Aveiro, na época anterior, concretamente na tarde soalheira de 16-5-1993, em que expulsou Yuran e Pacheco por supostas palavras, possibilitando a vitória ao Beira Mar, e dando o título ao F.C.Porto - que à mesma hora via um tal de Marques da Silva, do Funchal, expulsar estranhamente dois jogadores do Desp. Chaves e assinalar um penálti escandaloso que lhe permitiu virar o marcador para de 0-1 para 2-1 na difícil visita a Trás-os-Montes, quando águias e dragões seguiam, a três jornadas do fim, empatados em pontos. Mais do que essa e outras actuações, sempre em benefício dos mesmos, este trio ficou famoso pela célebre viagem ao Brasil, feita através da agência de Joaquim Oliveira, e paga pelo F.C.Porto. A investigação deste caso nunca foi devidamente feita. Com a PJ do Porto e o próprio MP aparentemente alinhados com o sistema, foi difícil durante muitos anos (e continua a sê-lo) avançar pelos caminhos da verdade.
Ao pé destes meninos, Calabote era possivelmente apenas um ingénuo aprendiz – e diga-se que o suposto e empolado caso Calabote, nos anos cinquenta, redundou apenas num título para o…F.C.Porto.

D de DUDA – Foi um dos meus primeiros contactos com a suja realidade do futebol português das últimas décadas. Jogava-se, já em plena segunda volta, a liderança do campeonato numa tarde chuvosa na Luz – foi este o célebre jogo em que Toni saiu a chorar por ter involuntariamente partido a perna de Marco Aurélio. O Benfica vencia por 1-0 desde os primeiros minutos com um golo de João Alves, mas já na ponta final do desafio, em recarga a um livre defendido por Bento, o brasileiro Duda em claríssimo fora de jogo, empatou a partida. O F.C.Porto de Pedroto, e já com Pinto da Costa no departamento de futebol, seria campeão.

No ano antes o F.C.Porto tinha alcançado o título através de um livre duvidoso à entrada da área, que lhe possibilitou o empate (1-1) frente ao Benfica nos últimos minutos de um jogo nas Antas em que estivera em desvantagem desde o terceiro minuto, com um auto-golo de Simões, e em que vira a barra devolver uma bola cabeceada por Humberto Coelho.Era o início de uma longa e podre história.

E de EXPULSÕES – A dualidade de critérios nos jogos do F.C.Porto foi desde os anos setenta uma constante. Todo o anti-jogo lhes foi sempre permitido (recordo por exemplo os empates a zero na Luz em 1989, 1990 e 1993), as agressões de Frasco, Fernando Couto, Paulinho Santos e Jorge Costa raramente foram punidas – este último quando se sentia pressionado atirava-se para o chão e punha assim fim aos lances -, mas aquilo que talvez tenha sido o emblema desta realidade foram as sistemáticas expulsões de jogadores encarnados sempre que jogavam frente aos portistas. Nos últimos vinte anos foram mostrados 23 (!!!) cartões vermelhos a jogadores do Benfica em clássicos com o F.C.Porto para todas as competições. A saber, e por ordem alfabética: Abel Xavier 94-95, Dimas 94-95, Eder 02-03, Escalona 99-00, Hélder 94-95, Isaías 91-92, João Pinto 94-95, 97-98 e 98-99, Miguel 02-03, Mozer 92-93, Nuno Gomes 04-05, Nelo 94-95, Pacheco 88-89, Ricardo Rocha 02-03 e 03-04, Ricardo Gomes 95-96, Rojas 99-00, Rui Bento 91-92, Tahar 96-97, Vítor Paneira 94-95, Veloso 87-88 e Yuran 92-93. Para se ter uma ideia da força deste número, digamos que nos oitenta anos de história anteriores (1907 a 1987) foram expulsos apenas 10 jogadores do Benfica em jogos com o F.C.Porto, ou seja, em apenas vinte anos foram expulsos mais do dobro dos que haviam sido em toda a restante história do futebol português. Este tem sido um aspecto fulcral da perseguição ao Benfica e da protecção ao F.C.Porto, e que muitas vezes impediu outros resultados, nomeadamente a norte, onde a maioria daquelas expulsões teve lugar. Por vezes foi também em vésperas de deslocações às Antas que as expulsões cirurgicamente ocorreram. Foi o caso de Preud’Homme, em 1995-96 e Miccoli no ano passado, curiosamente dois grandes jogadores que nunca haviam sido expulsos em Portugal, e nunca voltaram a sê-lo depois dessas ocasiões.

Também os penáltis marcados a favor do F.C.Porto e subtraídos ao Benfica foram uma constante nas deslocações às Antas (por exemplo 89-90, 92-93, 93-94 no primeiro caso; 91-92 no segundo). Mas até na Luz, em jogo decisivo para o título de 1991-92 isso aconteceu, com o marcador a ser aberto já a meio da segunda parte num lance fora da área entre Rui Bento e Rui Filipe, que valeu o primeiro golo portista e a expulsão do benfiquista. O F.C.Porto, a jogar contra dez, venceria por 2-3. O árbitro era Fortunato Azevedo, que já na primeira volta subtraíra uma grande penalidade ao Benfica e expulsara Isaías, em jogo que terminou empatado a zero.

Os golos anulados a Kandaurov em 1997-98, e Amaral em 1994-95, além do caso Benquerença em 2004-05, também são dignos de figurar neste negro registo de clara e inequívoca parcialidade. Sem falar nas célebres defesas de Vítor Baía fora da área, sem cartão nem punição.

F de FAMALICÃO – Foi um dos muitos escândalos da era Lourenço Pinto/Laureano Gonçalves (fim de oitentas princípio de noventas) – a pior de todas na arbitragem portuguesa. Com o campeonato de 1992-93 ao rubro, o F.C.Porto deslocou-se ao então difícil recinto do Famalicão. Quase seis minutos depois da hora o árbitro José Guimaro - mais tarde condenado por corrupção no caso Leça - arquitectou um absurdo penálti para dar a vitória ao F.C. Porto. João Pinto converteu e o F.C.Porto, com estas e outras (ver Acácio e lembrar o penálti de Rui Bento sobre Rui Filipe na Luz), alcançou um dos títulos mais nebulosos da história do futebol português.

G de GERALDÃO – O central brasileiro Geraldão, bem como o lateral esquerdo internacional Branco, eram especialistas na cobrança de livres directos. Como tal, as arbitragens mostravam-se extremamente zelosas sempre que algum jogador portista caía nas imediações da área (e eram muitos a fazê-lo de forma deliberada), assinalando de pronto livres que frequentemente acabavam em golos. O F.C.Porto do início da década de noventa venceu muitos jogos assim. Recordo um Benfica-F.C.Porto de 1990 em que foi assinalada perto de uma dezena de livres nas imediações da área encarnada, quase todos simulados. Por sorte, nesse dia Geraldão estava com a pontaria desafinada, e o resultado acabou em branco. Mas o título voou para norte…

H de HILÁRIO – Tal como Acácio e Cadorin, o agora guarda-redes do Chelsea foi outra das figuras sobre a qual se ouviram rumores de possível suborno ou pressão quando defendia, por empréstimo do F.C.Porto, as redes do Estrela da Amadora. Neste caso não foi o próprio a assumir, mas sim terceiros a acusar. Foi uma história que também acabou por morrer nos silêncios do medo. Nos últimos anos falou-se também de Rolando do Belenenses, eternamente apalavrado com os dragões.

Ao longo dos últimos tempos muitos têm sido também os jogadores emprestados pelo F.C.Porto a clubes da primeira divisão (situação que deveria ser proibida), conseguindo com isso atirar algum charme para cima dos seus dirigentes - sempre conveniente na hora das contratações - e simultaneamente amaciar adversários. Durante muitos anos os clubes da Associação de Futebol do Porto (Leça, Leixões, Tirsense, Penafiel, Varzim, Rio Ave, Salgueiros, Paços de Ferreira, etc) foram a este nível verdadeiros parceiros do F.C.Porto na sua rota rumo ao domínio, a bem ou a mal, do futebol português. Isso notava-se com clareza nos resultados e nas exibições. E de certo modo ainda nota, caso estejamos bem atentos.

Nesta mesma edição da liga, o F.C.Porto tem jogadores emprestados a Sp.Braga, Belenenses, Leixões, V.Guimarães, V.Setúbal, Académica e E.Amadora. Também U.Leiria e Marítimo têm tido relações privilegiadas com os dragões, sem contar a Liga de Honra, território quase todo submerso na rede de interdependências criada pelo F.C.Porto e seus próximos, ou não tivesse sido ela criada mesmo para esse efeito. O Alverca foi filial do Benfica (embora depois tenha servido para retirar jogadores como Deco da Luz e vender-lhe monos a preços de luxo), mas a satelização de clubes da primeira divisão tem sido ao longo dos anos uma das armas do F.C.Porto. Alguns clubes chegaram a receber quase meia equipa emprestada pelos dragões. Refira-se ainda que a quantidade de treinadores ex-jogadores portistas, conotados com o F.C.Porto e imbuídos da cultura do clube, orientando clubes da liga principal nos últimos anos, é extraordinariamente vasta: Carlos Carvalhal (que ainda na Taça da Liga festejou um golo virando-se para o banco encarnado e gritando f..d..p), Carlos Brito, Jaime Pacheco, Jorge Costa, Domingos Paciência, António Sousa, António Conceição, José Mota, Augusto Inácio, Eurico Gomes, Octávio Machado, António Oliveira, Rodolfo Reis, Paulo Alves, José Alberto Costa, para referir apenas os que me vêm no imediato à memória. Se em muitos destes casos seria injusto especular acerca do menor empenho das equipas, percebeu-se quase sempre, nas flash-inteviews, um pudor extremo em falar de arbitragens nos jogos contra os dragões, e uma fúria incontida caso os supostos prejuízos se dessem com outros clubes, designadamente o Benfica.

I de ISIDORO RODRIGUES – Este árbitro viseense foi um verdadeiro Benquerença da década de noventa. Muitos foram os jogos em que beneficiou o “seu” F.C.Porto, e sobretudo aqueles em que prejudicou o Benfica, por vezes sem sequer se preocupar com as aparências. Recordo com particularidade um Benfica-Boavista (1995-96) em que Isidoro virou o resultado quase sozinho, expulsando três jogadores do Benfica (entre os quais João Pinto), assinalando um penálti fantasma e validando um golo em fora-de-jogo; bem como um Varzim-Benfica para a primeira jornada de 2001-02, em que o árbitro só apitou para o final do jogo quando o Varzim chegou ao empate, nove (!!) minutos depois da hora, e já depois de ter expulsado os benfiquistas Cabral e Porfírio, e marcado o penáltizinho da ordem, começando a liquidar desde logo as aspirações benfiquistas numa época em que muito apostavam (contratações de Simão, Drulovic, Zahovic, Mantorras etc).

J de JOÃO ROSA – Estava-se em 1985-86 e o campeonato seguia animado com a luta Benfica-F.C.Porto na frente da tabela. Este árbitro eborense foi nomeado para um Salgueiros-Benfica, no qual acabou por só não meter a bola dentro da baliza dos da Luz com as suas próprias mãos. De resto fez tudo para o Benfica perder pontos, acabando por “conseguir” um empate a um golo. O sistema estava a atingir o auge dos seus tempos mais tenebrosos.
Outro Rosa, mas este Santos (embora apenas de nome…), foi também figura de proa do sistema que construiu a hierarquia do futebol português que hoje temos. Uma vez em Loulé, permitiu a marcação de um livre sem ter apitado nem os jogadores algarvios terem formado barreira. Esse lance valeu uma eliminatória da taça para o F.C.Porto. Hoje continua a fazer alguns favores aos dragões, comentando arbitragem no jornal “O Jogo”.

K de KANDAUROV – Seria necessário muita pesquisa ou imaginação para encontrar na história do desporto-rei um golo anulado tão limpo como o que este médio ucraniano marcou no Estádio das Antas em 1997-98, num jogo que poderia dar novo rumo a esse campeonato. O F.C.Porto venceu por 2-0, golos de Artur, depois de ser dominado na maior parte do tempo, fruto de uma grande exibição de Poborsky, que se estreava de águia ao peito. Uma arbitragem ultra-tendenciosa de António Costa não permitiu a vitória encarnada.

Outro golo limpo anulado igualmente célebre foi na Supertaça de 1994-95, também nas Antas (onde, assim, era naturalmente difícil marcar), ao extremo campeão de Riad, Amaral. Sem falar em Benquerença.

L de LOURENÇO PINTO –O advogado de Valentim Loureiro no início do caso Apito Dourado, o homem que avisou Pinto da Costa das buscas a sua casa e lhe permitiu a fuga, foi, por surreal que pareça, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF no início dos anos noventa, por indicação, claro, da Associação de Futebol do Porto, presidida por o recentemente falecido Adriano Pinto, e que sendo maioritária, pôde sempre optar por manter na sua “posse” aquele “precioso” conselho, em detrimento até mesmo da própria presidência da FPF (que deixava para Lisboa, mas só tratava da selecção nacional). Os seus tempos foram dos piores da história da arbitragem portuguesa, e valeram vários títulos ao F.C.Porto, que tão bem protegido nem precisava de jogar muito para vencer. Com equipas onde pontificavam Vlk, Bandeirinha, Tozé, Paulinho César, Kiki, Raudnei, Barriga ou António Carlos, conseguiu vencer campeonatos ao Benfica de Paulo Sousa, Rui Costa, João Pinto, Vítor Paneira, Futre, Mozer etc. Lourenço Pinto foi pois um verdadeiro Maradona no campeonato português. Laureano Gonçalves e Fernando Marques seguir-lhe-iam o exemplo. Sobre Pinto de Sousa não é necessário acrescentar mais nada aquilo que tem sido veiculado no âmbito do Apito Dourado.

O caso Francisco Silva – que se terá autonomizado do sistema, depois de ser um dos seus principais interpretes – é algo que merecia ser melhor estudado e investigado, e no qual talvez se encontrassem algumas das origens de todo este tenebroso caminho. O juiz algarvio foi “tramado” por Lourenço Pinto, certamente por saber demais, vendo-se irradiado. Recorde-se que foi apanhado com um cheque na mão no balneário em Penafiel.

M de MAIA – Quando vejo toda a polémica em torno do Estoril-Benfica de 2005, disputado no Algarve, e me lembro da quantidade de jogos que o F.C.Porto disputou fora de casa na…Maia, até me dá vontade de rir. Com o pretexto das transmissões televisivas – negociadas pela Olivedesportos – o Estádio Municipal da Maia, um bocadinho mais perto das Antas que o Algarve da Luz, serviu para diversas equipas “receberem” o F.C.Porto. Os resultados eram óbvios, e suponho que os portistas nunca tenham perdido um ponto que fosse nessas “deslocações”. Com Damásio na presidência do Benfica, estes eram aspectos que passavam totalmente em claro. Pinto da Costa e o F.C.Porto agradeciam. Foram os anos do “penta”.

N de NORTE – O povo do norte tem sangue na guelra. Para o melhor o para o pior. Nas Antas, por exemplo, não eram só os jogadores e os árbitros que tinham de enfrentar a pressão de figuras como o Guarda Abel (que exibia armas em pleno túnel de acesso aos balneários), ou os simpáticos “Super Dragões”. Também os jornalistas sofreram na pele sempre que revelaram a coragem de afrontar o super-poder tentacular e mafioso que por ali reinava. Lembro-me de um célebre F.C.Porto-Nacional, em que foram os próprios repórteres televisivos a serem objecto da fúria dos adeptos, sem que ninguém lhes tivesse valido, qual território sem lei, qual fanatismo elevado à potência máxima.

Fala-se também aqui da agressão a Carlos Pinhão, das ameaças de morte a João Santos e Gaspar Ramos, podia-se falar das agressões a Marinho Neves, a Ricardo Bexiga, a Rui Santos e a muitos outros anónimos que, como inclusivamente eu próprio, já foram objecto de ameaças várias.

Noutras modalidades, esta pressão intimidatória tem sido e continua a ser uma das armas dos dragões que, ao contrário do que se passa em Lisboa, contam com forças policiais domesticadas (para além do MP, da PJ, também a PSP lá parece funcionar de forma diferente). No Hóquei em Patins já caíram petardos na cabeça de jogadores do Benfica, sem que tivesse acontecido nada. No Basquetebol ainda no ano passado houve distúrbios que passaram impunes.

O ódio a Lisboa foi sempre uma matriz de Pinto da Costa e do seu F.C.Porto, mistificando o facto de haver muitos benfiquistas no norte, e o Benfica não ser, longe disso, representativo exclusivo da capital portuguesa, onde existem dois clubes grandes. Na verdade, esse ódio – de consequências por apurar na coesão do nosso pequeno país – não foi mais que um instrumento de aglutinação de tropas e manutenção e endeusamento de um poder com laivos fascizantes quanto ao seu fanatismo. Isto virou-se sempre contra a selecção nacional, a qual foi amplamente penalizada pelo desprezo e/ou instrumentalização de que foi alvo. Até chegar Scolari…

O de OLIVEIRAS – Juntamente com o irmão António, Joaquim Oliveira foi elemento determinante na consolidação do poder portista. Ainda hoje o clube da Luz tem as suas transmissões televisivas extremamente sub-avaliadas, face à popularidade e audiências de que desfruta. Faz-me alguma confusão Joaquim Oliveira ser accionista de referência da SAD benfiquista, e ninguém se preocupar com isso.

Já o irmão António (o do caso Paula, dos carimbos falsificados no caso N’Dinga, e das polémicas do Coreia-Japão), ex jogador e treinador do clube portista, protagonizou em 1992 um episódio curioso e revelador. Treinava o Gil Vicente e na primeira volta, nas Antas, fez entrar um tal de Remko Boere a um minuto do fim com o resultado em branco. Esse jogador, que quase nunca havia jogado na equipa, nesse minuto apenas, fez um penálti caricato e recebeu ordem de expulsão. O F.C.Porto venceu 1-0. Na segunda volta, em Barcelos, com o F.C.Porto já campeão, o Gil venceu por 2-1 e salvou-se da descida à segunda divisão. Tudo em família portanto…

P de PROSTITUTAS – Já muito antes de rebentar o Apito Dourado se ouvia falar de orgias de prostitutas com árbitros. Até na segunda divisão isso acontecia, e quem conheça pessoalmente alguém ligado à arbitragem facilmente perceberá do que estou a falar. Marinho Neves também já havia falado dessa realidade, muitos anos antes de António Araújo entrar no mundo do futebol, e de se ouvir falar em Apito Dourado.
O envolvimento com prostitutas é uma forma de pressão extremamente eficaz. Se por um lado premeia e vicia, por outro permite sempre chantagear, mantendo nas mãos, quais marionetas, quem por uma vez cai nessa rede, nomeadamente através de câmaras de filmar ocultas. Estando muitas das casas de alterne da zona do grande Porto ligadas a Reinaldo Teles, é fácil perceber a potencialidade deste esquema.

Q de QUINHENTINHOS – Por falar nele, Reinaldo Teles tem passado estranhamente pelo meio dos pingos da chuva do processo Apito Dourado. Mas foi ele que apareceu ligado ao célebre caso dos “quinhentinhos”, em finais dos anos noventa, numa conversa no âmbito do caso Guímaro, que nunca foi devidamente esclarecida. Outro dos casos que se perderam na impunidade com que toda esta temática se debateu ao longo dos anos. Sobre ele, há também quem diga que parte do dinheiro da venda de Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira foi para pagar dívidas suas no casino de Espinho. Mas isso são contas de outro rosário e pouco interessam ao caso.

R de RAÇA – A equipa do F.C.Porto sempre foi admirada pela sua raça, mas algumas foram as vozes que, à boca pequena, se referiram à natureza dessa “raça”. Luciano d’Onofrio, o bruxo “brasileirinho” e sobretudo o Dr.Domingos Gomes, talvez saibam mais do que a generalidade dos adeptos acerca da capacidade competitiva com que os jogadores do F.C.Porto sempre se apresentaram em campo, mesmo quando muitos deles não apresentavam os mesmos índices, nem pela selecção, nem quando saíam para outros clubes. O Dr. Domingos Gomes era, e é, um dos grandes especialistas europeus em (anti)dopagem, e os jogadores portistas tinham, nos anos noventa, fama de levar frascos dentro dos bolsos do roupão já cheios para o controlo anti-doping.

S de SPORTING – Sempre me pareceu incompreensível o posicionamento do Sporting em toda esta história. O clube de Alvalade sempre se queixou, e muito, mas nunca percebendo, ou não querendo perceber, onde estava realmente a origem do problema. Apenas Dias da Cunha pareceu a dado passo ter entendido tudo, mas acabou escorraçado da presidência do clube, muito fruto de um pacto que estabelecera com o Benfica a este propósito, e que foi muito mal aceite em Alvalade pelos ortodoxos da rivalidade lisboeta.

O Sporting, seus adeptos, e muitos dos seus dirigentes, na cegueira de uma fratricida rivalidade com o Benfica, sempre olharam de lado tudo o que se pudesse parecer com corrupção, mas não envolvesse o clube da Luz. Se o Apito Dourado tem atingido o Benfica, outro galo certamente cantaria, pois ferir o Benfica era tudo o que muitos sportinguistas mais quereriam, mesmo não tendo o clube da Luz vencido mais que um campeonato nos últimos catorze anos. Sendo com o Porto, pouco lhes parece interessar. Aliás, parece-me que cada vez mais as vitórias portistas vão sendo compartilhadas pelos leões – só pelo prazer de ver o odiado Benfica perder -, bastando ver o que se passou e Lisboa nas comemorações do tri.

Compreende-se de algum modo a questão emocional, mas esta postura não encerra qualquer tipo de racionalidade, acabando por ser responsável, por omissão, por muito do que tem sido o futebol português. Exemplo disto foi a época 2004-05, em que com Pinto da Costa no banco dos réus, o Sporting e as suas vozes, ao invés de aproveitarem a ocasião para, juntamente com o Benfica, varrerem de vez toda a porcaria do futebol português, viraram agulhas para um rol de acusações ao Benfica, a Vieira e a Veiga, que acabou por beneficiar objectivamente o F.C.Porto, num momento em que este estava verdadeiramente de gatas, e em risco de tão depressa se não levantar. Resultado: o Benfica foi à mesma campeão, e o F.C.Porto reergueu-se, conquistando este tri, não sobrando nada para Alvalade.

Os sportinguistas deveriam reflectir sobre isto: Em 1982 o Sporting era claramente o segundo maior clube português, agora é claramente o terceiro…

T de TÍTULOS – Se o título de 2003-04, com Mourinho, foi de justiça indiscutível, mau grado as investigações terem incidido sobre essa época, outros houve em que as coisas não foram assim tão cristalinas. 85-86, 89-90, 91-92 e 92-93 foram temporadas em que a verdade desportiva foi completamente adulterada, e em que o campeão deveria ter sido, tem que se dizer, o Benfica. No final dos anos 90, já com o poder sedimentado, e fruto da desorganização interna do Benfica, a facilidade com que o F.C.Porto chegou ao penta não permite afirmar que, sem sistema, não fosse igualmente campeão. Mas a embalagem já era grande. Neste século as coisas melhoraram ligeiramente. Ainda assim, as épocas de 2001-02 e 2002-03, talvez por haver um maior temor do Benfica pós-Vale e Azevedo, foram épocas de mentira Lembram-se do Benfica-Sporting 2-2 apitado por Duarte Gomes (o afilhado de Guilherme Aguiar, então director executivo da Liga), ou do Boavista-Benfica 1-0 da semana seguinte apitado por Pedro Proença, em que Simão foi abalroado dentro da área sem que nada acontecesse ?.

A estratégia foi nesta fase sempre a mesma: beneficiar o F.C.Porto e prejudicar o Benfica nas primeiras dez jornadas (em que com menos dramatismo as coisas passavam melhor…), ganhar vantagem, e assim desmobilizar adversários e galvanizar acólitos.

U de ÚLTIMOS TEMPOS – A partir de 2004, fruto das vicissitudes do Apito Dourado, a situação melhorou consideravelmente. A incompetência dos árbitros naturalmente não desapareceu por magia, mas passou a haver a sensação de errarem para todos os lados de forma menos discriminada. Contudo, na época de 2004-05, a pressão anti-benfiquista e a respectiva tentativa de condicionamento foi tanta que por pouco não tinha retirado o título aos encarnados, na época de Benquerença, da roubalheira de Penafiel (Pedro Proença não quis ver quatro grandes penalidades !!), do penalti por marcar em Coimbra sobre Sokota, do golo limpo anulado a Nuno Gomes frente ao Marítimo com o resultado em 3-3, do agarrão pelas costas a Nuno Gomes com o Belenenses, do golo sofrido directamente de livre indirecto contra o Nacional, do penálti fantasma marcado por Jorge Sousa em Guimarães num salto de Romeu com Luisão, do penálti sobre Geovanni em Setúbal não assinalado com o resultado ainda em branco, e por outro lado, nos jogos dos dragões, de uma expulsão surrealista de Juninho Petrolina num jogo contra o Belenenses, do golo de Fabiano nos Barreiros dois metros fora-de-jogo, do golo também off-side de McCarthy ao Penafiel em casa, do golo validado após falta de Jorge Costa sobre Ricardo no Porto-Sporting, das agressões impunes de McCarthy, Fabiano, Costinha e Jorge Costa, do penálti escamoteado a Lourenço no Restelo, do domínio com a mão de McCarthy no golo ao Rio Ave, etc etc.

Em 2006-07 o campeão podia ter sido o Sporting, não fosse o golo com a mão do Paços de Ferreira em Alvalade, e em 2007-08, caso os seis pontos tivessem sido retirados em tempo útil aos portistas, o campeonato poderia ter sido outro. Isto no pressuposto que o clube de Pinto da Costa não tinha descido à segunda divisão na época 2005-06, como teria acontecido se estivéssemos em Itália, França, Espanha, Alemanha ou Inglaterra, e a nossa justiça não tivesse um “quê” de tanzaniana.

Destaque nestas últimas épocas para as arbitragens do portuense Paulo Costa. Uma na Amadora há dois anos, e uma na Luz recentemente com o Leixões, em que ficou demonstrado existirem ainda resquícios de um tempo que se julgava já passado. Lucílio Baptista nos dois últimos domingos também mostrou algum zelo em deixar essa ideia bem vincada.

V de VERY-LIGHT – O termo entrou na história na sequência da final da Taça de 1995-96, em que um irresponsável qualquer atirou um para a bancada oposta matando um adepto do Sporting. Sem a mesma gravidade humana, mas com influência desportiva acrescida, houve um caso nas Antas (pois claro), pouco tempo depois, que raia o surrealismo. No momento da marcação de um penálti contra o Farense, com o resultado a zero, cai um very-light sobre a cabeça do guarda-redes nigeriano Peter Rufai. Com ele total e naturalmente desconcentrado, Jardel atirou para o fundo da baliza e o árbitro validou inacreditavelmente o golo, perante os protestos dos atónitos jogadores algarvios. Este caso simboliza o motivo porque técnicos estrangeiros respeitados como Camacho, Koeman ou Trapattoni, sempre disseram ser o F.C.Porto muito “respeitado” nos estádios portugueses.

Nas Antas aliás passava-se de tudo. Em 1991 no jogo decisivo para o título, os jogadores do Benfica foram obrigados a equipar-se nos corredores, pois o balneário tinha sido empestado de um estranho cheiro tóxico. Nesse dia o presidente João Santos e Gaspar Ramos foram ameaçados de morte pelo guarda-Abel, e a comitiva benfiquista foi apedrejada logo desde a saída do hotel, o que aliás era comum sempre que se deslocava ao Porto – ao contrário, diga-se, do que acontece em Lisboa, onde os jogadores do F.C.Porto se passeiam a pé livremente nas imediações do hotel Altis onde costumam pernoitar.

X de XISTRA – É um dos artistas da nova vaga. Nas últimas épocas realizou na Luz uma das arbitragens mais escandalosas de que me lembro ultimamente, em jogo do Benfica frente ao Beira Mar no qual expulsou de forma alarve Miccoli, impedindo-o de jogar no Estádio do Dragão na jornada seguinte. Na época anterior viu e assinalou de forma anedótica um penálti a favor do F.C.Porto, quando um jogador do Marítimo cortou com a cabeça uma bola que ia para a baliza. O lance seria corrigido pelo árbitro auxiliar, mas mostrou bem porque é que Xistra começa por X.

Z de ZÉ PRATAS – Zé Pratas é da minha terra e é bom rapaz. Não creio que tenha estado alguma vez directa e decididamente ligado a corrupção, e talvez por isso nunca chegou a internacional. Chamo-o para aqui por me recordar de uma Supertaça disputada em Coimbra, na qual após assinalar um penálti, Fernando Couto correu metade do campo atrás dele, e ele sempre a recuar, a recuar, sem que sentisse força para tomar a atitude que se exigia: expulsar o irmão da actual directora executiva da Liga de Clubes.

Essa imagem, define bem o ambiente que se vivia no futebol português da altura. Como uma imagem vale mais que mil palavras, essa espelhou bem o que era o medo e o poder. O medo terá entretanto desaparecido, mas o poder ainda prevalece. Até quando?
ARTIGO ENVIADO POR LEITOR DO PF10

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