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Sempre por Portugal
Em entrevista exclusiva ao uefa.com, Deco passou em revista o excelente início de temporada do FC Barcelona e as aspirações de Portugal rumo ao UEFA EURO 2008.

Fundamental no Barça

Pedra fundamental do xadrez de Frank Rijkaard, Deco é um dos melhores centrocampistas do futebol europeu, assumindo-se não só como um refinado “playmaker”, já que é igualmente um exímio recuperador de bolas, atributo que já possui desde os tempos do FC Porto. O técnico dos catalães não tem dúvidas em afirmar que o génio luso-brasileiro tem uma grande influência na equipa, chegando ao ponto de afirmar que o número 20 do Barça é o “melhor jogador de equipa” do seu plantel.

Influente na selecção

Nas duas primeiras temporadas passadas na Cidade Condal, Deco vincou bem a sua importância no seio do grupo de trabalho, tendo ajudado a formação “blaugrana” a tornar-se numa equipa mais competitiva, além de mais ganhadora, uma vez que com o internacional português em campo, o Barcelona soma títulos atrás de títulos. Para isso basta lembrar a última edição da UEFA Champions League, prova em que os espanhóis demonstraram toda a sua superioridade, tendo mesmo arrecadado o troféu na final, ante o Arsenal FC. Na selecção portuguesa a situação não difere muito, com o “mágico” - alcunha com que ficou conhecido no FC Porto -, a assumir-se como o patrão do meio campo.

Ganhar algo com Portugal

Apesar dos fantásticos resultados de Portugal nos tempos mais recentes, a campanha de qualificação rumo ao UEFA EURO 2008 iniciou-se com um empate na Finlândia. Contudo, segundo Deco, até nem foi um mau resultado: “Faltaram-nos diversos jogadores e entrámos no jogo a perder. Conseguimos empatar e quando estávamos a controlar a partida, praticamente a fazer o 2-1, foi expulso um jogador nosso. Espero sinceramente alcançar a qualificação para a fase final, até porque realizámos um Europeu anterior em grande nível, assim como aconteceu no recente Campeonato do Mundo. Oxalá possamos continuar na senda dos bons resultados, uma vez que além de vencer ao serviço do Barça, quero ganhar algo importante com a selecção portuguesa”.

Rápida afirmação

Se no início foi mais complicada a sua integração na turma das quinas, já que Deco nasceu no Brasil, hoje em dia o atleta sente-se perfeitamente integrado no grupo de trabalho. Após épocas de sucesso de “dragão” ao peito, o centrocampista, oriundo de São Bernardo do Campo, naturalizou-se português em Fevereiro de 2003, tendo-se estreado com a camisola lusa no mês seguinte. Desde essa altura, a influência do craque no conjunto português não parou de crescer, sendo hoje unanimemente reconhecido por todos como uma mais-valia para o grupo liderado pelo também brasileiro Luiz Felipe Scolari.


Sempre com Portugal

“Procuro fazer o meu trabalho da melhor forma possível, tanto no meu clube como na selecção. Sei que as pessoas em Portugal me respeitam muito e isso é obviamente gratificante. Sinto-me muito bem ao serviço da selecção portuguesa e isso é o mais importante. Por vezes as pessoas confundem a naturalização com o facto de eu jogar por Portugal. Eu já tinha passaporte português muito antes de me estrear. Jogar pela selecção era outra questão completamente diferente. A chegada de Scolari teve um certo peso, mas não foi por ele que tomei a decisão de representar Portugal. Claro que um Portugal-Brasil não é um jogo qualquer para mim, mas sempre estarei com Portugal”.


"No futebol tudo muda muito depressa"

No que toca aos recentes êxitos no Barça, Deco sabe qual é a chave do sucesso: “Por vezes contratam-se grandes jogadores sem saber como vão jogar juntos. Temos essa sorte no Barcelona, uma vez que possuímos jogadores fantásticos, que combinam muito bem entre si. Contudo, convém sempre ter os pés bem assentes no chão, já que no futebol tudo muda muito depressa”, sublinhou o jogador.

Começar bem

Salvo a escorregadela na SuperTaça Europeia, onde os catalães perderam (3-0) para os compatriotas do Sevilla FC, a temporada arrancou em alta, tal como aconteceu na época passada. Na Primera División já lideram a tabela classificativa, juntamente com Real Madrid CF e Valencia CF, ao passo que na UEFA Champions League começaram em grande estilo, com uma goleada caseira ao PFC Levski Sofia, por 5-0, tendo empatado na segunda jornada (1-1), no terreno do Werder Bremen.


Desafio mais aliciante na Catalunha

Ainda assim, o mais aguardado jogo no Grupo A está reservado para o dia 18 de Outubro, quando os “blaugrana” medirem forças com o Chelsea FC de José Mourinho, que um dia tentou levar Deco para os “blues”. “Quando tive a oportunidade de escolher optei pelo Barça porque era um desafio diferente daquele que me oferecia Mourinho. Ele ensinou-me muito, assim como o tem feito Frank Rijkaard”. A finalizar, uma palavra para a Liga espanhola: “Os nossos mais directos adversários são os mesmos de sempre e o Real Madrid não deixa de ser um candidato, mesmo tendo perdido o primeiro jogo na Champions, ante o Lyon”.

fonte: uefa.com

photo by: uefa.com
publicado por Pedro Ribeiro
Romario assina por clube australiano por cinco jogos
O brasileiro Romario vai mesmo mudar-se para o futebol australiano, abandonando o Miami FC, dos Estados Unidos. Mas o contrato anunciado pelo Adelaide United prevê apenas que o veterano avançado cumpra cinco jogos pelo clube.

Actualmente com 40 anos, Romario deverá estrear-se pelo Adelaide no próximo dia 17 de Outubro, num jogo particular entre a sua futura equipa e a que actualmente representa.

Posteriormente entrará em acção no campeonato australiano, muito provavelmente a 25 de Novembro, ante o Coast Mariners.

foto: abola.pt
publicado por Bruno Leite
Benfica é um dos quatro clubes mundiais reconhecidos como marca de excelência
A marca Benfica foi considerada um caso de êxito em Portugal no ano de 2006. É, de resto, a primeira vez em Portugal que um clube é distinguido com o selo "Marca de Excelência"

O Benfica está entre as 34 Marcas de Excelência em Portugal durante o ano de 2006. A distinção foi ontem feita, numa cerimónia que se realizou no camarote presidencial do Estádio da Luz, pela Superbrands, uma organização independente que funciona em 45 países, analisando o desempenho das marcas no seu mercado geográfico e identificando e premiando aquelas que estão a actuar acima e à frente dos seus concorrentes. Além do Benfica, outras 33 marcas foram distinguidas pela sua superior qualidade, projecção e notoriedade junto dos consumidores durante o corrente ano. Entidades como a Galp, Bom Petisco, a Brisa, Millenium BCP, Optimus, Vodafone, PT, entre outras.

"É a primeira vez em Portugal que um clube de futebol surge nesta lista", revelou Rodrigo Correia, responsável da Superbrands, explicando, em seguida, que esta lista de 34 marcas resulta de uma classificação e de uma selecção final a partir uma lista muito maior de cerca de 1250 marcas nacionais, na qual estavam também incluídos o Sporting e o FC Porto. "Apenas o Real Madrid, a Juventus e o Inter de Milão conseguiram, até hoje, esta distinção nos outros países em que realizamos esta iniciativa", adiantou Rodrigo Correia, que entregou a Luís Filipe Vieira uma placa distintiva e o livro que foi elaborado a partir desta iniciativa.

"A Superbrands faz o reconhecimento da excelência das marcas, aquelas que oferecem vantagens físicas e/ou emocionais face a marcas concorrentes, e que os consumidores desejam, reconhecem e repetidamente procuram", explicou. A elaboração da lista final de marcas foi realizada por um painel de 16 especialistas, com base nos seguintes critérios: domínio de mercado, longevidade, fidelização, aceitação e "good will" (empatia com o consumidor).
publicado por Bruno Leite
Taça Uefa - resultados
Jogaram-se esta noite os jogos referentes à 2ª mão dos jogos de apuramento para a fase de grupos da Taça Uefa.

Destaque para as equipas portuguesas, com sortes bem distintas, sendo o Sp. Braga a única com motivos para sorrir.

Eis os resultados e as equipas apuradas:

Odense (DIN) - Hertha Berlim (ALE), 1-0 (2-2)
Mlado Boleslav (R. CHE) - Marselha (FRA), 4-2 (0-1)
Lens (FRA) - Ethikos Achnas (CHI), 3-1 (0-0)
Nancy (FRA) - Schalke 04 (ALE), 3-1 (0-1)
Brondby (DIN) - E. Franckfurt (ALE), 2-2 (0-4)
Parma (ITA) - Kazan (RUS), 1-0 (1-0)
Hapoël Tel-Aviv (ISR) - Odessa (UCR), 3-1 (1-0)
CSKA Sofia (BUL) - Besiktas (TUR), 2-2 a.p (0-2)
Pasching (AUT) - Livorno (ITA), 0-1 (0-2)
Heerenveen (HOL) – V. Setúbal (POR), 0-0 (3-0)
Dínamo Bucareste (ROM) - Xanthi (GRE), 4-1 (4-3)
Zulte-Wargem (BEL) - Lokomotiv Moscoco (RUS), 2-0 (1-2)
Kayserispor (TUR) - Alkmaar (HOL), 1-1 (2-3)
Grasshopper (SUI) - Atvidabergs (SUE), 5-0 (3-0)
Rabotnicki (MAC) - FC Basileia (SUI), 0-1 (2-6)
Auxerre (FRA) - Dínamo Zagreb (CRO), 3-1 (2-1)
Feyenoord (HOL) - Lokomotiv Sofia (BUL), 0-0 (2-2)
Estrela V. Belgrado (SER) - Slovan Liberec (R. CHE), 1-2 (0-2)
FC Groningen (HOL) - Partizan Belgrado (SER), 1-0 (2-4)
Litex Lovech (BUL) - Maccabi Haïfa (ISR), 1-3 (1-1)
Zaporozhie (UCR) - Panathinaïkos (GRE), 0-1 (1-1)
Newcastle (ING) - Levadia Tallinn (EST), 2-1 (1-0)
Iraklis FC (GRE) - Wisla Cracóvia (POL), 0-2 a.p (1-0)
Bayer Leverkusen (ALE) - FC Sion (SUI), 3-1 (0-0)
Randers FC (DIN) - Fenerbahçe (TUR), 0-3 (1-2)
FC Bruges (BEL) - Ruzomberok (ESQ), 1-1 (1-0)
Áustria Vienne (AUT) - Legia Varsóvia (POL), 1-0 (1-1)
Ajax (HOL) - IK Start (NOR), 4-0 (5-2)
Osasuna (ESP) - Trabzonspor (TUR), 0-0 (2-2)
Chievo (ITA) - Sp. Braga (POR), 2-1 a.p (0-2)
Glasgow Rangers (ESC) - Molde FK (NOR), 2-0 (0-0)
Blackburn Rovers (ING) - Salzburgo (AUT), 2-0 (2-2)
Palermo (ITA) - West Ham (ING), 3-0 (1-0)
Nacional (POR) - Rapid Bucareste (ROM), 1-2 a.p (0-1)
Tottenham (ING) - Slavia Pragua (R. CHE), 1-0 (1-0)
Paris Saint-Germain (FRA) - Derry City (IRL), 2-0 (0-0)
Celta Vigo (ESP) - Standard Liège (BEL), 3-0 (1-0)
Sparta Pragua (R. CHE) - Hearts (ESC), 0-0 (2-0)
Espanhol (ESP) - Artmedia Bratislava (ESQ), 3-1 (2-2)
Sevilha (ESP) - Atromitos (GRE), 4-0 (2-1).

photo by: maltasport.com
publicado por Pedro Ribeiro
V. Setúbal «limpa imagem» com empate na Holanda
Com tarefa praticamente impossível, face aos três golos de desvantagem provenientes da primeira «mão», valeu ao Vitória de Setúbal deixar imagem diferente ante o Heerenveen. A boa atitude evidenciada pelos agora comandados de António Conceição foi, porém, insuficiente para desfazer o nulo (0-0).

Pode, no entanto, dizer-se que não foi pelo jogo de hoje que o Vitória falhou o acesso à fase de grupos da Taça UEFA pelo segundo ano consecutivo. Claro que o Heerenveen actuou descansado, dada a vantagem trazida do encontro de há 15 dias, disputado em Alvalade, mas o Vitória logo nos primeiros minutos deu mostras das suas intenções.

E até pode ter queixas do árbitro, uma vez que Lourenço (a aposta de António Conceição para o ataque em detrimento de Varela) pareceu ter sido carregado em falta dentro da área contrária, com o macedónio Emil Bozinovski a mandar seguir.

Logo aí tudo poderia ter mudado, mas os sadinos não se conformaram e entregaram-se por completo ao jogo, com Amuneke a assumir o papel de grande dinamizador. Ainda assim, as jogadas gizadas nunca levaram verdadeiro perigo junto da baliza de Vandenbussche. Por outro lado, o Heerenveen sempre deu mostras que quando acelerava dava outra dinâmica ao encontro, como que confirmando a superioridade sobre a equipa portuguesa.

António Conceição, que substituiu Hélio Sousa no comando técnico da equipa logo após a derrota no jogo da primeira «mão», cedo começou a mexer, de forma a conseguir aumentar o raio de acção dos seus jogadores, mas a toada pouco ou nada se alterou, pelo que o nulo foi o resultado mais justo.

Abe Lenstra Stadium, em Heerenveen (Holanda).

Árbitro: Emil Bozinovski (Macedónia).

Heerenveen – Vandenbussche; Zuiverloon (Breuer, 79 m), Hansson, Dingsdag e Drost; Bosvelt (Kissi, 81 m), Prager e Pranjic (Bradley, 72 m); Afonso Alves, Friend e Nilsson.

Vitória Setúbal – João Paulo; Janício, Hugo, Auri e Nandinho (Ademar, 46 m); Binho e Sandro; Julien (Labarthe, 39 m), Bruno Ribeiro e Amuneke; Lourenço (Varela, 76 m).

Disciplina: cartão amarelo a Dingsdag (72 m).

Resultado final: 0-0.

fonte: abola.pt

photo by: wikipedia.org
publicado por Pedro Ribeiro
Mourinho defende ucraniano Shevchenko
O técnino português, José Mourinho, veio a público defender o seu mais recente reforço, o avançado internacional ucraniano, Shevchenko.

O jogador proveniente do Milão tem sido alvo de inúmeras críticas por parte da imprensa, que derivado do seu baixo rendimento ao nível de golos, e tendo em conta a soma que foi gasta na transferência, assim como o seu chorudo ordenado, não tem sido devidamente compensador, nestes primeiros jogos, tendo apenas marcado um golo.

"Para que parem de me perguntar, ele vai jogar todos os jogos até que marque. Pode demorar 2, 3, 4 ou 5 jogos, ele vai jogar. Sei que esperam mais dele. Eu espero mais dele. Ele espera mais dele próprio. Mas a equipa conquista pontos e ele dá o contributo", foi assim que Mourinho decidiu pôr um ponto final nas especulações acerca da titularidade contínua do ucraniano.

Para concluir da melhor forma toda esta "confusão" em torno dos avançados, e ao melhor estilo de Mourinho, o treinador blue lançou o repto: "O que espero é ver um melhor Shevchenko com o mesmo Drogba".

photo by: persianfootball.com
publicado por Pedro Ribeiro
Nacional diz adeus à Taça UEFA
O Nacional da Madeira perdeu hoje com o Rapid Bucareste por 1-2 e disse adeus à Taça UEFA. Depois da derrota (1-0) na primeira mão, os insulares ainda conseguiram igualar a eliminatória, mas claudicaram no prolongamento, tanto mais que jogaram em inferioridade numérica.

Domínio do Nacional na primeira meia hora. Alonso deu o primeiro sinal, logo aos três minutos, Chainho rematou ao poste aos oito. O Rapid só «acordou» aos 18 m, quando Ziko, com o guarda-redes Benaglio fora do alcance da bola, só não marcou graças à intervenção de José Vítor.

A pressão do Nacional manteve-se, até que, aos 28 m, Juliano inaugurou o marcador e igualou a eliminatória, na sequência de livre muito bem batido com o pé esquerdo. A bola sobrevoou a barreira romena e surpreendeu o guarda-redes Coman.

O Rapid reagiu em contra-ataque e, aos 40 minutos, são não marcou porque a barra segurou um cabeceamento de Buga, após a marcação de um canto. Moldovan ainda tentou a recarga, valendo mais uma vez o corte de José Vítor.

Tudo em aberto para a segunda parte. O Nacional perdeu gás, a frescura física já não era a mesma, mas ainda assim criou oportunidades para «matar» a eliminatória no decorrer dos 90 m. Primeiro por Chilikov (54 m), depois por Ricardo Fernandes (76 m). O Rapid, na segunda metade, quase não incomodou a baliza de Benaglio, se exceptuarmos um remate de Burdujan, aos 85 m.

Seguiu-se o prolongamento e veio ao de cima a maior frescura física dos romenos. Logo no primeiro minuto, gera-se a confusão na área do Nacional, a bola sobrou para Rada, que aproveitou para empatar a partida, colocando de novo a sua equipa em vantagem na eliminatória. Como se isso não bastasse, o Nacional, logo no minuto seguinte, sofreu rude golpe com a expulsão de Bruno Basto. Merecida, porque fez falta violenta sobre um adversário.

As contas, de repente, ficaram complicadas para o Nacional, que pareceu ter perdido a esperança e a capacidade de reacção. Disso se aproveitaram os romenos, que elevaram a vantagem aos 100 minutos, por intermédio de Burdujan, isolado diante de Benaglia. Só um «milagre» permitiria ao Nacional dar a volta à eliminatória. Nos últimos 15 minutos do prolongamento, o jogo arrastou-se sem motivos de interesse.

Ficou uma certa frustração pela eliminação. O Nacional teve o pássaro na mão e deixou-o fugir. Se tivesse arriscado mais na segunda parte...

Estádio dos Barreiros, no Funchal.

Árbitro: Zsolt Szabo (Hungria).

NACIONAL – Diego Benaglio; José Vítor, Ricardo Fernandes, Ávalos e Alonso; Bruno Amaro, Rodrigo (Cássio, 69 m) e Chainho (Cléber, 104 m); Adriano (Bruno Basto, 66 m), Chilikov e Juliano.

RAPID BUCARESTE – Coman; Rada, Ziko (Griffiths, 57 m), M. Constantin e Badoi; Karamyan, Lazar, Grigoré (Maldarasanu, 97 m) e Maftei; Buga e Moldovan (Burdujan, 70 m).

Disciplina: Cartão amarelo a Coman, Chilikov, Chainho, José Vítor, Juliano, Grigoré e Burdujan.Cartão vermelho directo a Bruno Basto (92 m).

Golos: 1-0, Juliano (28 m); 1-1, Rada (91 m); 1-2, Burdujan (100 m).

Resultado final (após prolongamento): 1-2. Nacional afastado da fase de grupos da Taça UEFA.

fonte: abola.pt

photo by: portugoal.net
publicado por Pedro Ribeiro
Gil Vicente anuncia comparência no próximo jogo
O Gil Vicente anunciou através de um comunicado, que irá comparecer no próximo jogo a contar para a Liga de Honra.

Depois de três jogos sem comparência, e arriscando-se a ser arredado da competição após quatro faltas de comparência, o clube de Barcelos decidiu assim não comprometer todas as aspirações que ainda possuem em prosseguir a sua caminhada.

O clube irá ainda pedir o re-agendamento das partidas às quais não compareceu, alegando que estavam à espera de uma decisão judicial. Facto também é agirem da mesma forma perante as camadas mais jovens.

Eis o comunicado:

1. O Gil Vicente foi, nesta data, notificado da decisão proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, quanto à providência cautelar que havia requerido junto do mesmo.

2. O Gil Vicente tem a afirmar que, contrariamente ao pretendido pela Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa considerou-se competente para apreciar as questões que lhe foram submetidas pelo Gil Vicente, considerando que a decisão de despromoção do Gil Vicente e demais decisões postas em causa, são actos administrativos, logo decisões em matéria não estritamente desportiva.

3. Na decisão proferida, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa analisou os aspectos de que dependia a concessão da providência cautelar e, nessa medida, considerou que o Gil Vicente poderá ver-lhe ser reconhecida razão na acção principal, ao dizer que «não é manifesta a improcedência do pedido principal impugnatória da decisão em crise», decisão essa que é a aplicação da sanção de despromoção à Liga de Honra.

4. O Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa também considerou que havia fundada razão para o Gil Vicente ter requerido a providência cautelar, ao reconhecer que «o não decretamento da providência implica, no que respeita à época 2006/2007, dado o simples curso normal do processo principal, a impossibilidade de o requerente jogar na BwinLiga, o que, só por si, significa uma situação de facto consumado».

5. Foi decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa não conceder provimento à providência cautelar por entender que «o decretamento da providência implica a perturbação da regularidade das competições desportivas do futebol profissional (Liga de Honra e BwinLiga), o que implica a alteração de calendário e a instabilidade das condições da prática desportiva para clubes e atletas envolvidos».

6. O Gil Vicente tem a referir que, conforme já havia anunciado, aguardava uma posição do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, para conhecer em que competição deveria jogar: BwinLiga ou Liga de Honra e que cumpriria o que os tribunais decidissem a este propósito.

7. Perante a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa agora conhecida e sem se prescindir da interposição de recurso, faculdade que lhe assiste, o Gil Vicente informa que seguirá, no imediato, a definição feita na decisão aludida e, por conseguinte, apresentar-se-á a jogar, na próxima jornada, perante o Rio Ave, em partida a contar para a Liga de Honra.

8. O Gil Vicente pondera a interposição de recurso jurisdicional da decisão agora proferida e não deixa de notar que a apreciação das questões relevantes para o processo principal já pendente (pontos 2. e 3. deste comunicado), foram apreciadas de forma favorável aos seus interesses, contrariamente ao que sucedeu com a matéria de ponderação entre interesses, cuja ponderação não é feita -porque não prevista- nesse processo principal.

9. O Gil Vicente solicitará, em consequência desta decisão, o re-agendamento das partidas da Liga de Honra não realizadas até esta data, pois que permanecia a aguardar uma decisão judicial, sendo a sua não comparência necessária para assegurar a utilidade da decisão que o Tribunal viesse a tomar.

10. O Gil Vicente considera que, perante a decisão proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa e o regresso do Gil Vicente às competições profissionais, não existem fundamentos para que a Federação Portuguesa de Futebol prossiga com a proibição de as suas equipas dos escalões mais jovens participarem nas respectivas competições, aguardando um gesto de boa vontade da Federação Portuguesa de Futebol na forma de um levantamento imediato dessa sanção.

A Direcção do Gil Vicente

photo by: football.co.uk
publicado por Pedro Ribeiro
Sp. Braga na fase de grupos da Taça UEFA
O Sp. Braga está na fase de grupos da Taça UEFA, após jogo muito disputado com o Chievo, que se decidiu no prolongamento. O tempo regulamentar terminou com vantagem italiana (2-0), mas um golo de Wender colocou o carimbo europeu no passaporte arsenalista. V. Setúbal e Nacional ficam pelo caminho.

Foi, de facto, um jogo impróprio para cardíacos. O Sp. Braga entrou bem, personalizado, impondo o ritmo favorável aos seus desígnios. Os pupilos de Carlos Carvalhal privilegiavam a troca de bola, procurando gerir a vantagem de dois golos conseguida na primeira «mão». O jogo corria de feição à equipa portuguesa e foi de forma surpreendente que o Chievo acabou por chegar ao golo, na primeira vez que visou a baliza de Paulo Santos. Tiribocchi atirou de cabeça para o fundo das redes, estavam então cumpridos 38 minutos.

Carlos Carvalhal mexeu para a segunda parte, trocando Hugo Leal por Maciel, procurando emprestar maior agressividade ao ataque com a entrada do brasileiro, tal como acontecera na primeira «mão». E foram vários os lances de golo do Sp. Braga na etapa complementar. Maciel (55m), João Pinto (58m) e Wender (65m) estiveram perto do golo, mas não conseguiram concretizar. Já diz a velha máxima, «quem não marca arrisca-se a sofrer», e foi o que aconteceu. O Chievo aumentou a vantagem aos 67 minutos, por intermédio de Godeas, após um lance muito confuso na grande área minhota.

Ao golo italiano seguiram-se duas expulsões: primeiro a de Sammarco, aos 68 minutos, depois a de Nem, dois minutos volvidos. As equipas ficavam reduzidas a 10 elementos e a partir daí, e com o aproximar do final do jogo, foi visível o receio em consentir um golo, que seria fatal. Resultado? Prolongamento.

Foi então que apareceu Wender. Com um golo apontado de forma algo atabalhoada, mas eficaz (e é isso que conta!), o brasileiro atirou para o fundo das redes a meias com a cabeça e com o ombro, dando o melhor seguimento a cruzamento de Carlos Fernandes. O Sp. Braga dava passo de gigante rumo à fase de grupos, enquanto o Chievo se via forçado a marcar por duas vezes. João Pinto ficou a centímetros de aumentar a vantagem no início da segunda parte do prolongamento, durante a qual Zanchette viu o segundo amarelo e consequente vermelho. Mesmo com nove elementos o Chievo nunca desistiu de chegar ao golo e obrigou Paulo Santos a brilhar, opondo-se com mestria a dois remates de Godeas.

Em suma, foi um Sp. Braga com estofo e capacidade de sofrimento mas igualmente astuto e matreiro, aquele que garantiu o objectivo perseguido há vários anos, juntando-se a alguns dos nomes grandes do futebol europeu na fase de grupos da Taça UEFA. O sorteio realiza-se na próxima terça-feira, em Nyon, Suíça.

Ficha do jogo:

Árbitro: Carlos Dávila (Espanha).

CHIEVO: Sicignamo; Marcolini (Brighi, 86m), Scurto (Moro, 10m), Mandelli e Malagó; Kosowski, Sammarco, Zanchette e Luciano; Toribocchi e Bruno (Godeas, 53m).

SP. BRAGA: Paulo Santos; Frechaut, Nem, Paulo Jorge e Carlos Fernandes; Madrid; Luís Filipe, João Pinto e Hugo Leal (Maciel, ao int.); Wender (Maurício, 108m) e Zé Carlos (Cesinha, 65m).

Disciplina: Mandelli (16m), Zanchette (28m e 107m), Hugo Leal (43m), Nem (62m e 71m), Moro (85m) e Tiribocchi (89m). Cartão vermelho a Sammarco (68m) e Zanchette (107m).

Marcadores: Tiribocchi (39m), Godeas (67m) e Wender (103).

Resultado no tempo regulamentar: 2-0.

Resultado final: 2-1.

fonte: abola.pt

photo by: abola.pt
publicado por Pedro Ribeiro
Camaronês Eto'o enfrenta longa paragem
O avançado internacional camaronês do Barcelona, Samuel Eto'o, foi operado esta tarde a uma rotura do menisco externo do joelho direito, com sucesso.

Os médicos não retiraram o menisco ao jogador catalão, apenas tendo suturado com oito pontos. O avançado deverá abandonar a clínica nos próximos dois dias, enfrentando depois longos três meses sem poder tocar na bola, juntando a isso mais oito semanas, uma vez que não ficou sem menisco.

De acordo com o cirurgião que efectuou a operação ao camaronês, Ramon Cugat, "Eto'o é ainda muito jovem e o facto de ter sido possível conservar o menisco significa que, quando recuperar, vai ter o joelho como novo, como se nunca tivesse sofrido esta lesão".

O Barcelona vai assim ficar sem o seu melhor marcador da época passada por longos cinco meses, uma lacuna que poderá não ser fácil de equilibrar.

photo by: elperiodico.com
publicado por Pedro Ribeiro
Scolari divulga lista de convocados
Foi hoje divulgada a lista de convocados para a jornada dupla da selecção nacional, a contar para o apuramento para o Euro 2008.

Portugal irá jogar com o Azerbeijão no dia 7 de Outubro, partindo para a Polónia de seguida, para no dia 11 fazer o segundo jogo.

A lista desta vez teve duas surpresas, nomeadamente a chamada de dois jogadores estreantes, José António, da equipa alemã do Borussia M'gladbach, e do jovem Manuel da Costa, que será observado apenas, não fazendo nenhum jogo.

Eis a lista dos eleitos de Scolari:

Guarda-redes:

Quim (Benfica) e Ricardo (Sporting). Defesas: Fernando Meira (Estugarda, Ale), José António (Borussia M'gladbach, Ale), Miguel (Valencia, Esp) Manuel da Costa (PSV, Hol) , Caneira (Sporting), Nuno Valente (Everton, Ing), Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho (Chelsea, Ing) e Ricardo Rocha (Benfica).

Médios:

Deco (FC Barcelona, Esp), Petit (Benfica), Costinha e Maniche (Atl. Madrid, Esp) e Tiago (Lyon, Fra).

Avançados:

Cristiano Ronaldo (Manchester United, Ing), Hélder Postiga (FC Porto), Hugo Almeida (Werder Bremen, Ale), Nani (Sporting) e Simão e Nuno Gomes (Benfica).

photo by: crwflags.com
publicado por Pedro Ribeiro
Resultados do dia dois da Liga dos Campeões
Jogaram-se esta noite os restantes jogos da Liga dos Campeões, nomeadamente os encontros respeitantes aos grupos A, B, C e D.

Eis os resultados:

Grupo A:

Levski Sófia-Chelsea, 1-3
Werder Bremen-Barcelona, 1-1

Grupo B:

Spartak Moscovo-Sporting, 1-1
Bayern-Inter, 0-2

Grupo C:

Liverpool-Galatasaray, 3-2
Bordéus-PSV, 0-1

Grupo D:

Shakhtar Donestsk-Olympiakos, 2-2
Valência-Roma, 2-1

photo by: abola.pt
publicado por Pedro Ribeiro
Saha decisivo no reencontro dos "diabos"
Um «golaço» de Louis Saha selou a vitória do Manchester United na Luz. O resultado penaliza o Benfica, que se apresentou em bom plano na primeira parte, durante a qual esteve perto do golo. Na etapa complementar, o tento dos «red devils» desequilibrou os encarnados, que não mais se encontraram.

O Benfica dominou (quase) por completo a primeira parte. Quase porque o Manchester United entrou bem e controlou os 10 minutos iniciais. Depois disso, só deu mesmo Benfica. A equipa de Fernando Santos, fruto de atitude aguerrida, encostou o adversário ao seu último reduto, não lhe permitindo grandes veleidades. Os «encarnados» exerciam grande pressão sobre o portador da bola e cortavam pela raiz qualquer tentativa de ataque. Cristiano Ronaldo, com os seus «rides» habituais, que lhe valeram monumentais assobiadelas, procurava levar a sua equipa para frente, mas sem sucesso.

Perante um Manchester que pouco produzia em termos ofensivos, o Benfica chamava a si as despesas do jogo, denotando, todavia, dificuldades para furar a hiperpovoada defesa dos «red devils». Nuno Gomes surgia desamparado mas foi dele que nasceu o lance de maior perigo, fruto de uma perda de bola infantil de Vidic. O avançado aproveitou para «armar» o remate à entrada da área, valendo a grande intervenção de Van der Sar a desviar para a linha de fundo.

Depois da exibição das duas equipas nos primeiros 45 minutos, era forte a convicção de que o Benfica poderia voltar a derrotar o Manchester United, tal como fizera na época passada. Certo é que foi a equipa inglesa a chegar ao golo, à passagem do minuto 60, num «disparo» de Saha sem hipótese de defesa para Quim, a culminar rápido contra-ataque. Os «encarnados» acusaram a desvantagem e viram o adversário assumir o controlo do jogo e, através de rápidos contra-ataques quase sempre conduzidos por Ronaldo, construir lances de muito perigo para as suas redes. O de maior destaque fez brilhar Quim, que já perto do final efectuou três grandes defesas a remates consecutivos de Heinze, Fletcher e Carrick.

O Benfica continua, assim, sem chegar ao golo nesta edição da Liga dos Campeões, e soma apenas um ponto no Grupo F. Manchester United lidera com seis, Celtic soma três e FC Copenhaga um.

Ficha de Jogo:

Estádio da Luz, em Lisboa.

Árbitro: Frank de Bleeckere (Bélgica).

Assistentes: Peter Hermans e Walter Vromans.

MVP Planet Football 10 Player - Ronaldo

BENFICA: Quim; Alcides, Luisão, Anderson (Mantorras, 82m) e Léo; Katsouranis e Petit; Paulo Jorge (Miccoli, 65m), Karagounis (Nuno Assis, 62m) e Simão; Nuno Gomes.

MANCHESTER UNITED: Van der Sar; Gary Neville, Ferdinand, Vidic e Heinze; Carrick; Cristiano Ronaldo, Scholes e O´Shea; Rooney (Fletcher, 85m) e Saha (Alan Smith, 85m).

Disciplina: Cartão amarelo a Carrick (7m), Scholes (10m), Katsouranis (25m), Heinze (66m) e Petit (86m).

Marcadores: Saha (60m).

Resultado final: 0-1.

fonte: abola.pt

photo by: abola.pt
publicado por Pedro Ribeiro
Liga dos Campeões - resultados de hoje
Eis os resultados dos jogos desta terça-feira, relativos aos grupos E, F, G e H.

Grupo E

Real Madrid-Dínamo Kiev, 5-1
Steaua Bucareste-Lyon, 0-3

Grupo F

Benfica-Manchester United, 0-1
Celtic-Copenhaga, 1-0

Grupo G

CSKA Moscovo-Hamburgo, 1-0
Arsenal-FC Porto, 2-0

Grupo H

AEK-Anderlecht, 1-1
Lille-AC Milan, 0-0

photo by: jpn.icicom.up.pt
publicado por Pedro Ribeiro
Derrota em Londres
O FC Porto perdeu os seus primeiros pontos na deslocação a Londres, para defrontar o Arsenal, em jogo da 2ª jornada da Liga dos Campeões, saindo com uma derrota por duas bolas a zero.

Os londrinos entraram melhor na partida e nos primeiros dez minutos remataram por duaz vezes, através de Van Persie e Rosicky. Os azuis e brancos equilibraram a contenda e Bosingwa inicou uma série de jogadas e investidas pelo flanco direito, ganhando alguns cantos e criando perigo. Quaresma e Bruno Alves rematam à baliza dos "gunners" mas sem grande perigo. A formação arsenalista iria chegar ao golo, não sem antes Van Persie, de novo, ter falhado uma clamorosa oportunidade, após jogada de Henry. Ao minuto 38, o inevitável atacante Henry marca no Emirates Stadium, com Eboué a subir pela direita e a centrar tenso, perante a inoperância de Pepe, o francês cabeceia para o golo.

Não poderia ter iniciado de melhor forma os segundos 45 minutos, com o Arsenal a marcar o segunto golo. Henry recebe a bola no centro do terreno, e lança Hleb, que remata forte e rasteiro, sem hipóteses para Helton. Anderson tentou dar impulso à equipa, arrancando uma falta perigosa após boa jogada, mas sem qualquer efeito prático. Raúl Meireles tentou a sua sorte por duas vezes, mas Lehmann defende sem problemas. O Porto agarra bem a partida no segundo tempo, mas não consegue o último toque para o remate. Quaresma e Bosingwa arrancam bons centros, mas os avançados não chegam ao local no tempo certo. O Arsenal efectua o seu último remate digno de registo através de Fabregas, depois de jogada de Henry.

O Porto perdeu assim o seu primeiro jogo na competição, não conseguindo "vergar" os ingleses que conseguiram ser mais efecientes e práticos na hora da finalização. Embora os pupilos de Jesualdo Ferreira não estejam em situação complicada, os próximos jogos serão de extrema importância, uma vez que também o Hamburgo precisa de pontuar para não deixar de vez as suas hipóteses de seguir em frente.

Estádio Emirates, Londres.

Árbitro: Stefano Farina (Itália).

MVP Planet Football 10 Player - Henry

Arsenal - Lehman, Eboué, Touré, Gallas (Song, 93), Hoyte, Gilberto, Fabregas, Hleb (Walcott, 86), Rosicky, Van Persie (Ljungberg, 74) e Thierry Henry.

Treinador: Arsène Wenger.

FC Porto - Helton, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves, Ricardo Costa (Raul Meireles, 46), Paulo Assunção, Cech, Lucho, Anderson (Adriano, 66), Quaresma e Hélder Postiga (Lisandro, 46).

Treinador: Jesualdo Ferreira.

Acção disciplinar: cartão amarelo para Ricardo Costa (32), Rosicky (64) e Gilberto Silva (88).

Marcadores: 1-0, Henry, 38 minutos; 2-0, Hleb, 48.

Resultado final: 2-0.

photo by: record.pt
publicado por Pedro Ribeiro
SABIA QUE...há um novo Estádio da Luz em Londres?
Esta noite o FC Porto irá visitar o novíssimo estádio do Arsenal, ou mais correctamente dizendo “Fly Emirates Stadium”. Analisando várias imagens disponíveis sobre o moderno recinto dos “gunners” chegamos à conclusão que o design é exactamente igual (em termos interiores) à excepção de algumas pequenas diferenças nos arcos da cobertura. É caso para dizer que os responsáveis do Arsenal devem ter mesmo ficado maravilhados com “A Nova Catedral” é que repare-se até no pormenor dos videowalls do estádio que estão colocados na mesmíssima posição dos existentes na Luz. A empresa responsável pelos dois projectos foi a Hook Sports que concebeu o Estádio da Luz harmonizando as características do clube com as da cidade de Lisboa e com outras que permaneceram do design do antigo recinto do Benfica. A maior diferença que encontramos é que o estádio inglês tem uma capacidade menor (60.000) do que a verdadeira Luz (65.400). Mais estranho que tudo…é o facto de nunca ter ouvido nenhuma posição do Benfica perante esta “cópia”. Confesso o meu desconhecimento sobre a matéria, mas será isto legal?

Veja para crer…em cima Emirates Stadium ; em baixo Estádio da Luz. (clique nas fotos para ver em tamanho grande)
publicado por Bruno Leite
OPINIÃO: Benfica-Manchester United; é só repetir a dose
Esta noite no Estádio da Luz muitos milhares terão apenas um pensamento. Repetir o resultado verificado o ano passado frente ao mesmíssimo Manchester (vitória por 2-1)que hoje vai defrontar o Benfica. O clube da Luz teima em encontrar-se com os resultados motivadores e apesar de ter estado muito perto de vencer em Paços de Ferreira demonstrou desconcentração e acabou por não conseguir a injecção moralizadora que serviria de mote para uma grande exibição esta noite.

Os ingleses estão motivadíssimos na Premier League onde ocupam o segundo lugar da tabela classificativa a apenas dois pontos do todo poderoso Chelsea de José Mourinho. Ronaldo está em grande forma e certamente não repetirá a infantilidade cometida no último jogo frente ao Benfica. Mas uma coisa Cristiano deverá esperar…um verdadeiro Inferno, porque a memória dos benfiquistas não é certamente curta e se no ano anterior cada vez que o internacional português tocava na bola dava direito a um uníssono coro de assobios, desta feita será de esperar o mesmo, mas ainda com maior intensidade.

O Benfica deve esquecer o campeonato e concentrar-se, por agora, apenas neste jogo. É que em caso de vitória as águias dão um grande passo em frente rumo à qualificação para os oitavos de final e os ingleses trazem excelentes recordações ao clube da Luz. No ano passado o Benfica deixou o clube de Ronaldo e Queirós para trás, bem como o Liverpool. Só mesmo o todo poderoso Barcelona foi capaz de derrubar as águias, e é preciso não esquecer que a equipa de Ronaldinho Gaúcho acabou mesmo por ser a vencedora da competição.

Os marcadores dos golos da vitória sobre o Manchester do ano passado foram Geovanni e Beto. O primeiro já não “mora” na Luz, enquanto Beto não é de momento opção para o onze inicial de Fernando Santos. Procuram-se portanto novos heróis numa epopeia encarnada que, esperemos, se afigure à da época passada. E esses novos timoneiros da nau encarnada poderão ser Miccoli, Nuno Gomes e Simão. Três homens que estiveram ausentes, por lesão, do encontro de Dezembro último frente aos ingleses e que têm condições para levar o barco encarnado a bom porto.

Julgo que o Benfica apoiado pelo “Inferno da Luz” poderá levar mais uma vez de vencida a equipa do Manchester United, mas a receita terá de ser a mesma da temporada transacta: Humildade, concentração, paciência e aquela pontinha de sorte que faz toda a diferença. E deixem-me dar-vos um palpite…é que estou com um “feeling” de que esta será a noite de Miccoli. Posso estar enganado…ou não. Logo saberemos…

FORÇA BENFICA
publicado por Bruno Leite
Anderson: «Quero ser campeão europeu pelo FC Porto»
Após a eleição de Anderson como o melhor jogador jovem a actuar em Portugal, por parte dos nossos leitores, o Planet Football 10 dá a conhecer o primeiro excerto de uma grande entrevista a ser publicada, na totalidade, até ao final desta semana (devido à sua extensão), concedida ao site de Jorge Mendes, o empresário do jogador. Anderson revela toda a sua história e a sua ambição. O brasileiro dá sempre a maior importância ao momento...por isso o FC Porto é o único clube em que pensa e é pelo clube português que pretende ser campeão europeu.

O rosto é de menino, o futebol que tem nos pés é o de um predestinado perto de atingir a maturidade, mesmo que ele próprio seja o primeiro a admitir que o auge de um jogador só é atingido depois dos 24 anos. A vida obrigou-o a crescer. E muito depressa. Por isso continua a brincar. Tem direito a fazê-lo. Seja em casa – com a namorada, com os irmãos ou com os dois boxers ainda bebés que passaram recentemente a fazer parte da família –, seja no relvado, porque o futebol foi e continua a ser para ele um grande divertimento.

Joga com uma simplicidade só ao alcance dos eleitos. Os mais próximos continuam a tratá-lo por Pelé, alcunha que ganhou na rua. Mas o seu nome verdadeiro é Anderson, o tal menino de ouro formado pelo Grémio de Porto Alegre (Brasil) e que é apontado como o sucessor de Ronaldinho Gaúcho. Quando tem a bola nos pés tem algumas expressões faciais únicas, prova de que se diverte como ninguém nos relvados. Quem o conhece, rapidamente se rende a este menino simples, humilde, brincalhão, mas simultaneamente de personalidade vincada e de fortes convicções. Tinha apenas cinco anos quando começou a jogar na rua. O futebol surgiu no momento certo, porque o orientou na vida, ao contrário do que aconteceu com a maior parte dos seus amigos de infância, que se perderam para a droga. Hoje, apenas 13 anos depois, Anderson tem feito as manchetes dos jornais. Olha para elas pelo canto do olho, com alguma vaidade, mas sem lhes dar grande importância. Porque ele é assim, despreocupado.

Nesta entrevista exclusiva, o fenómeno brasileiro fala de tudo: da sua infância e da necessidade de se ter transformado num homem de responsabilidades com apenas 15 anos, do Grémio, da selecção brasileira, do FC Porto (a quem já se rendeu e a quem jura fidelidade), dos seus hobbys, dos seus sonhos. Não fala do futuro, porque o seu futuro é o presente. Tudo isto por entre muita brincadeira, muitos trejeitos, muitos sorrisos e muitas gargalhadas. Porque Anderson é, ainda, um menino. Um menino enternecedor, mas com muito futebol nos pés. Tanto que acredita que um dia vai ser o melhor do Mundo.

Transferiu-se para a Europa e para o FC Porto com apenas 17 anos. Hesitou, com medo de que fosse ainda muito cedo para tamanha aventura, ou a decisão foi imediata?


ANDERSON – Medo? Nunca tive medo de nada, então quando o assunto é jogar futebol não tenho medo nenhum, e eu comecei a jogar bem cedo. No futebol não se pode ter medo. Você está ali para jogar, está ali para se divertir, até para brincar. Aliás, sempre levei isso como uma brincadeira. O que se passou foi que achei que tinha chegado o momento certo. E foi assim que aconteceu. Sem medo.

Conhecia o FC Porto?


R – Sabia que tinha ganho título, principalmente a Champions, também conhecia o Carlos Alberto, mas não tinha um conhecimento profundo do FC Porto. É que eu sempre procurei viver o presente. Esqueço o mundo e procuro só jogar a bola, ver a namorada, ver os amigos. O FC Porto chegou à minha vida em Janeiro. Antes não pensava no FC Porto nem em mais nenhum clube, somente no Grémio. Em Janeiro, sim, passei a dar toda a minha atenção ao FC Porto, porque nessa altura o FC Porto passou a ser o meu presente.

Esteve no Mundial de Sub-17, foi considerado o melhor jogador do Mundo, foi o responsável pela subida do Grémio à Série A. Saiu do Brasil com o estatuto de estrela, até de herói. Mas quando chegou ao Porto era, apenas, mais um entre muitos outros jogadores. Foi um choque? Ficou confuso? Como se processou a sua adaptação a esta nova realidade?


R – As pessoas no Brasil chamavam-me herói, mas eu sempre me considerei um simples jogador e hoje continuo a pensar o mesmo. Para mim, todos os jogadores são iguais: têm pernas, têm braços, a diferença é que uns têm mais qualidade que outros, uns têm mais força outros menos. Mas toda a gente sabe que no futebol só se ganha em grupo: um jogador sozinho não consegue ganhar nada. Pega um goleiro, mete-o a jogar e vê se ele ganha a onze. Não vai conseguir ganhar. Quando cheguei, todos os jogadores tentaram ajudar-me, sabiam que eu não era conhecido, que não estava a jogar, que tinha 17 anos – embora na minha cabeça isso não fizesse sentido, porque já era profissional há ano e meio. Aos poucos fui-me adaptando com a ajuda de todos. Sinceramente, pensava que ia sentir mais dificuldade do que aquela que realmente senti. Era um novo país, novos hábitos, um novo conceito de futebol. Mas correu bem. Admito que nos primeiros cinco meses andava um pouco chateado, porque não jogava. Mas só por isso, porque o que eu queria era jogar.

E o facto de depender de terceiros para se movimentar? No Brasil tinha motorista, em Portugal não tinha carta de condução…

R – No Brasil tinha um motorista, aqui tinha algumas pessoas que me davam carona. Para os treinos tinha o meu amigo Pepe e quando não dava ia de táxi. O Pepe foi uma grande ajuda, como todos os outros jogadores, a quem agradeço o muito apoio que me deram.

“SOU UM VENCEDOR”


Disse que andava “um pouco chateado” por não jogar. No entanto, em cinco meses ganhou um campeonato e uma Taça de Portugal. Não é nada mau em tão pouco tempo e tendo apenas 17 anos…


R – Não foi nada mau mesmo. Ganhei cinco campeonatos num ano... [com um grande sorriso] Sou um vencedor no futebol.

Voltou ao Brasil para gozar férias e quando regressou ao Porto tudo foi diferente. Sabia que lhe iam ser dadas mais oportunidades e que ia ser, mesmo, uma forte aposta de Co Adriaanse?


R – Regressei do Brasil com muita alegria, é verdade. Antes da época terminar, o treinador tinha-me elogiado. Disse-me que eu fiz um óptimo trabalho, que eu nunca tinha reclamado de nada, que eu era um grande profissional, que sempre que me pedia para fazer alguma coisa eu fazia bem feito, que eu estava de parabéns, que na próxima época ia dar-me mais oportunidades e que eu ia jogar mais. Fiz, então, a minha primeira pré-época. Foi um pouco desgastante, mas foi um trabalho muito, muito bom. Começar a trabalhar logo no princípio da época é bem mais fácil. Quando cheguei já a temporada ia a meio.

Entretanto Adriaanse saiu, mas a aposta manteve-se com Jesualdo Ferreira…


R – Pois é. É o futebol. O que eu quero é jogar futebol. Por mim jogava sempre a titular [risos].

Como está a processar-se a adaptação ao novo treinador?


R – Bem. Cada treinador tem as suas diferenças. Aconteceria o mesmo se fosse eu o treinador. Cada um trabalho do seu jeito. A adaptação está a correr bem e com o decorrer do tempo vai ser ainda melhor.

“FC PORTO FOI A ESCOLHA CERTA”

Disse que um dos seus grandes sonhos era jogar na Champions League. Já jogou. E agora?

R – É verdade que já joguei, mas o meu grande primeiro sonho foi chegar à selecção brasileira. Graças a Deus foi concretizado mais rápido do que esperava, tinha 15 anos. Foi uma felicidade enorme. Depois, era jogar a Champions, que é a prova mais importante de clubes. Foi uma alegria e mais um sonho concretizado.

Que sonhos tem ainda por realizar?

R – Conquistar mais títulos com a camisola do FC Porto. Ser um grande jogador no FC Porto, ser reconhecido. Usar a camiseta da selecção e jogar uma Copa do Mundo.

O FC Porto já foi duas vezes campeão europeu. Acha possível vir a repetir-se?


R – Claro que acho! Eu quero ser campeão europeu pelo FC Porto. Eu e todos os meus companheiros de equipa estamos a trabalhar para ganhar tudo, campeonato, Taça, Champions, tudo.

O FC Porto foi a escolha certa?


R – Claro que foi, é o clube certo para continuar o meu crescimento enquanto jogador e também enquanto ser humano. Já aprendi muita coisa e vou continuar a aprender. Depois, é um dos maiores clubes do Mundo, quer a nível de títulos que já conquistou quem a nível de organização. Que jogador não gostaria de estar no FC Porto?

“A ESTRELA DA EQUIPA É O FC PORTO”

Já percebeu que é um dos meninos queridos dos adeptos do FC Porto, ou seja, já os conquistou independentemente daquilo que faça?

R – Gostaria muito que a torcida estivesse do lado da equipa do FC Porto. Não do meu lado ou do lado de outros companheiros, mas de toda a equipa. Somos 26 ou 27, trabalhamos todos com o mesmo objectivo, que é o de fazer do FC Porto uma equipa cada vez mais forte. Prefiro mil vezes que os adeptos aplaudam a equipa do que a mim. A estrela é uma só: chama-se FC Porto. Claro que é bom sentir o carinho dos adeptos, a quem agradeço muito pelo apoio, mas a equipa está, e estará, sempre em primeiro lugar. O torcedor merece espectáculo, merece uma jogada bonita, agradeço muito o carinho, mas acho que é mais importante uma vitória do que um drible.

fonte: gestifute.com
fotos: gestifute.com
publicado por Bruno Leite
SONDAGEM: Anderson é o melhor jogador jovem da Liga, segundo os leitores Planet Football 10
O jovem jogador brasileiro do FC Porto, Anderson foi escolhido pelos leitores Planet Football 10 como o jovem jogador mais valioso da Bwin Liga. O ex-jogador do Grémio de Porto Alegre recolheu 20 dos 46 votos da sondagem, que equivaleram a 43% da votação global.

Nome: Anderson
Nome Completo: Anderson Luís de Abreu Oliveira
Posição: Médio Ofensivo
Data de Nascimento: 13-04-1988
Altura (Mt): 1.75Peso (Kg): 70
Nacionalidade: Brasileira

1.ºAnderson (FCP) -20 votos (43%)
2.º Nani (SCP) -11 votos (24 %)

3.º Nelson (SLB) -6 votos (13 %)
4.º João Moutinho (SCP) -5 votos (11 %)
5.º Miguel Veloso (SCP) -2 Votos (4 %)
6.º Ricardo Quaresma (FCP) – 2 votos (4%)
7.ºs Vierinha (FCP), Hélder Barbosa (AAC) e Djaló (SCP) -0 votos

foto: fcporto.pt

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publicado por Bruno Leite
Arsène Wenger: «Anderson é o motor de um Porto cheio de pontos fortes»
Arsène Wenger destacou esta segunda-feira em conferência de imprensa a capacidade do médio do FC Porto, Anderson. O técnico francês considera o jogador brasileiro como a figura de proa desta equipa azul-e-branca.

«Trata-se de um jovem e talentoso jogador, um criativo estupendo. Foi ele que na última sexta-feira, virou o jogo da sua equipa levando-a à vitória na Liga portuguesa», destacou o técnico do Arsenal, adversário dos dragões na Liga dos Campeões

Wenger reconhece toda a capacidade da formação lusa, destacando também o avançado Hélder Postiga que, segundo referiu, «veio cedo demais para o Tottenham mas que possui argumentos de um bom avançado».

O treinador gaulês mostrou-se perante os jornalistas perfeitamente identificado com o actual FC Porto e não poupou elogios: «Possui um meio-campo muito forte, com Assunção a mandar, à frente de bons defesas como são Pepe, Bruno Alves e Bosingwa. São muitos os pontos perigosos da equipa portuguesa», assinalou Arsène Wenger.
publicado por Bruno Leite
Manchester está em Lisboa: «Temos obrigação de jogar melhor para conseguir a vitória»
O Manchester United acabou de chegar a Lisboa. No entanto, alguns agentes da PSP evitaram que os jornalistas e os admiradores pudessem chegar à fala com Cristiano Ronaldo. O elo de ligação com a imprensa foi o adjunto Carlos Queirós que reafirmou a vontade de vencer o Benfica, contrariando o jogo da época passada em que os de Manchester caíram aos pés do Benfica (2-1) e ficaram de fora da Liga dos Campeões.

«Temos a obrigação de jogar melhor e alcançar o objectivo que é a vitória», disse Queirós que, sobre o Benfica, opinou: «Tal como nós o Benfica tem passado por altos e baixos, decerto devido a castigos e lesões que a equipa teve. No entanto o nosso adversário já esteve em melhor plano no último jogo que efectuou, parecendo-me com uma melhor organização dentro do campo».
publicado por Bruno Leite
FC PORTO: Raul Meireles nos convocados para Londres
Confirma-se a recuperação de Raul Meireles, que entrou de imediato na lista de convocados do FC Porto para a deslocação a Londres, onde os «azuis-e-brancos» jogam na terça-feira, ante o Arsenal. Vítor Baía e Fucile completam o lote de novidades.

Em relação à última convocatória, Jesualdo Ferreira deixou de fora Paulo Ribeiro e Diogo Valente, pelo que a lista foi aumentada para 19 jogadores.

A comitiva dos «azuis-e-brancos» partiu, entretanto, para a capital inglesa, onde deverá chegar por volta das 17 horas, estando o resto do dia é reservado a descanso. Para amanhã, pelo final da tarde, há conferência de Imprensa com Jesualdo Ferreira, seguindo-se o habitual treino de adaptação ao relvado do palco do encontro, o novíssimo estádio do Arsenal.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Helton e Vítor Baía;

Defesas: Bosingwa, Fucile, Pepe, Bruno Alves, Ricardo Costa e Cech;

Médios: Raul Meireles, Paulo Assunção, Lucho Gonzalez, Jorginho, Anderson, Quaresma, Tarik e Alan;

Avançados: Adriano, Hélder Postiga e Lisandro López.
publicado por Bruno Leite
Jesualdo Ferreira: «É preciso saber gerir os 90 minutos»
O técnico do FC Porto não ficou preocupado pela sua equipa não ter conseguido marcar ao Beira-Mar (3-0) durante os 45 minutos iniciais e lembra que uma partida tem 90 minutos. Por essa razão não estava preocupado com desfecho final do desafio.

«Na primeira parte a equipa conseguiu desgastar o adversário e depois tirou vantagem disso no segundo tempo. Os jogadores que entraram no segundo tempo também transmitiram uma maior agressividade e velocidade», afirmou Jesualdo Ferreira, que sempre acreditou na vitória.

«Embora os jogadores estivessem um pouco intranquilos durante os primeiros 45 minutos, o jogo tem 90 minutos e é preciso saber geri-los», concluiu o técnico portista.

fonte: abola.pt
publicado por Bruno Leite
SPORTING: João Alves entre os eleitos de Paulo Bento
João Alves é a única alteração na convocatória de Paulo Bento para o encontro com o Spartak de Moscovo, relativo ao Grupo B da Liga do Campeões. Farnerud, Custódio e Carlos Martins são as principais ausências entre os 19 jogadores que vão viajar para a Rússia.

Lista de convocados:

Guarda-redes:
Ricardo e Tiago;

Defesas:
Miguel Garcia, Abel, Polga, Caneira, Tonel, Miguel Veloso, Ronny, Tello;

Médios:
Paredes, João Alves, Moutinho, Nani e Romagnoli;

Avançados:
Alecsandro, Yannick, Liedson e Bueno.
publicado por Bruno Leite
Paulo Bento: «Levamos ambição e optimismo»
O Sporting regressou às vitórias e assumiu, isolado, o segundo lugar da Liga. Naturalmente, o técnico Paulo Bento ficou satisfeito com os três pontos, mas também com a atitude dos seus jogadores, a poucos dias de jogar em Moscovo para a Champions.

«Podíamos ter marcado mais um golo. Nos últimos 15 minutos da primeira parte sentimos algumas dificuldades para controlar o jogo. Permitimos que o Aves equilibrasse, podendo chegar à igualdade. No segundo tempo, menos bem jogado, controlámos o jogo. Após a obtenção do segundo golo passámos a dispor de mais espaços e construímos algumas oportunidades, mas pecámos na finalização. O resultado é justo, frente a um adversário que se bateu bem.»

Paulo Bento acrescentou: «Tinha a convicção de que não iríamos perder. A equipa demonstrou uma capacidade de reacção muito boa.»

Agora vem aí o jogo Spartak, para a Liga dos Campeões, quarta-feira em Moscovo. «Levamos ambição e optimismo, mas sempre com respeito pelo adversário. Não há motivo para fazer grandes alterações na nossa forma de jogar, pelo facto de o próximo jogo ser da Liga dos Campeões.»

Liedson tarda em regressar aos golos, mas Paulo Bento não se mostra preocupado: «Isso não me preocupa minimamente. Liedson fez um bom jogo. Tem enorme capacidade de trabalho. É extraordinária a sua utilidade para a equipa. Teve momentos em que poderia, realmente, ter finalizado. Não fez, mas vai continuar a procurar o golo. Com tranquilidade.»

fonte: abola.pt
publicado por Bruno Leite
Gregos do Benfica chamados à selecção
Katsouranis e Karagounis foram convocados pelo seleccionador da Grécia, Otto Rehhagel, para os jogos com a Noruega e a Bósnia, a contar para a fase de apuramento do Euro2008. Além dos demais conhecidos jogadores do Benfica, o técnico alemão convocou também outros atletas que já passaram pela Liga portuguesa, casos de Seitaridis (ex-FC Porto e agora no Atlético de Madrid) e Fyssas (ex-Benfica e agora no Hearts). A lista divulgada esta segunda-feira é de carácter provisório, estando previsto ficar completa até ao final da semana.

Lista convocados:

Seitaridis (Atlético de Madrid), Fyssas (Hearts) e Sotiris Kyrgiakos (Frankfurt); Basinas (Maiorca), Katsouranis, Karagounis (Benfica) e Giannakopoulos (Bolton); Charisteas (Feyenoord), Amanatidis (Frankfurt), Samaras (Manchester City) e Gekas (Bochum).
publicado por Bruno Leite
Manchester United: Silvestre não viajou para Lisboa
O defesa francês Mikael Silvestre não faz parte da comitiva do Manchester United que seguiu hoje viagem para Lisboa. Cristiano Ronaldo, John O´Shea e Michael Carrick efectuaram trabalho condicionado no último treino dos “red devils”, mas integram a lista de convocados para o jogo com o Benfica.

Lista de convocados:

Guarda-redes:
Edwin van der Sar e Tomasz Kuszczak;

Defesas:
Rio Ferdinand, Wes Brown, Patrice Evra, Nemanja Vidic, Gabriel Heinze e Gary Neville;

Médios:
Cristiano Ronaldo, Michael Carrick, Paul Scholes, Darren Fletcher, John O’Shea, Kieran Richardson e David Jones;

Avançados:
Louis Saha, Wayne Rooney, Ole Gunnar Solskjaer e Alan Smith.
publicado por Bruno Leite
BENFICA: Kikin e Rui Costa de fora; Nuno Assis convocado
Lista de convocados

Guarda-redes: Quim e Moretto

Defesas:
Nelson, Alcides, Léo Ricardo Rocha, Luisão, Miguelito e Anderson.

Médios:
Katsouranis, Beto, Petit, Karagounis, Nuno Assis, Paulo Jorge, Manu e Simão

Avançados:
Mantorras, Nuno Gomes e Miccoli.
publicado por Bruno Leite
Fernando Santos: «Um bom resultado passa por vencer»
O treinador do Benfica, Fernando Santos, revelou a intenção do Benfica vencer o jogo de terça-feira frente ao Manchester United, para a Liga dos Campeões apesar do adversário ser uma «equipa de topo da UEFA».

«Temos um objectivo claro. O grupo está consciente disso e nós sabemos que um bom resultado passa por vencer. Sabemos que temos de fazer um grande jogo, porque vamos defrontar um grande adversário. O Manchester United é na realidade uma das equipas de topo da UEFA e o Benfica também. Está em perspectiva um grande jogo e nós concentrados num bom resultado que é vencer. É isso que nós queremos», realçou Fernando Santos.

Sobre a possibilidade de contar com Rui Costa e Nuno Assis, o técnico do Benfica desfez as dúvidas que restavam: «Rui Costa não faz parte dos convocados, enquanto Nuno Assis integra a lista.»
publicado por Bruno Leite
Premiership sem mudanças
Esta tarde jogaram-se os desafios relativos à 6ª jornada da Premier League, sem surpresas nos respectivos embates, e com saliência para as vitórias das equipas adversárias do FC Porto e SL Benfica.

O Manchester United defrontou o "novato" Reading, e arrancou um difícil empate no campo do adversário, com o jogo a terminar com o resultado de uma bola para cada lado. O autor do golo dos "red devils" foi o internacional português Cristiano Ronaldo, que no lado esquerdo do ataque, flectiu para o centro e disparou uma bomba sem defesa para o guarda-redes adversário. Desta forma o Manchester não efectuou um bom ensaio antes da deslocação à Luz para defrontar o Benfica. Na Liga inglesa o United está agora no 3º posto, logo atrás dos rivais blues do Chelsea.

O Arsenal recebeu e venceu o Sheffield United por três bolas a zero, mas o placard não reflecte o resultado, uma vez que os "gunners" sentiram grandes dificuldades em bater o lanterna vermelha da Liga inglesa. Os golos foram marcados por Gallas, aos 65 minutos, quatro minutos depois por Phil Jagielka, e para finalizar, o inevitável Henry, aos 80. Ainda que tenha sido um jogo motivante, uma vez que receberão o FC Porto já na semana que vem, o Arsenal ocupa um modesto 8º lugar.

Em relação aos restantes jogos, o campeão Chelsea deslocou-se ao campo do Fulham, e arrancou uma preciosa vitória por duas bolas a zero, com Frank Lampard a ser o homem de serviço ao marcar os golos. Desta forma o Chelsea assume a liderança, esperando pelo jogo do Portsmouth para saber se se mantém no 1º lugar. O Liverpool recebeu e venceu os londrinos do Tottenham por três bolas a zero, com um dos golos a ser marcado pelo atacante holandês Kuyt. Com este resultado os homens de "Anfield Road" ocupam a 6ª posição.

photo by: record.pt
publicado por Pedro Ribeiro
Benfica teve o pássaro na mão e deixou-o fugir...
O Benfica volta a marcar passo longe do Estádio da Luz. Depois da derrota no Estádio do Bessa, a formação encarnada deslocou-se à Mata Real para entregar dois pontos em período de descontos ao Paços de Ferreira. A equipa de Fernando Santos teve o jogo nas mãos, excepto no período em que jogou em inferioridade numérica, mas não conseguiu agarrar a vitória e possibilitou, com uma desatenção, o golo de um Paços de Ferreira que, apesar da combatividade de sempre, não apresentou os índices aconselháveis de inspiração.

Fernando Santos não repetiu o onze que venceu o Nacional da Madeira (1-0), na pretérita jornada, contrariando as previsões. Abdicou do possante Kikin Fonseca para apostar na mobilidade de Miccoli, apesar do terreno pesado. Perdeu centímetros na área contrária, mas procurou compensar a lacuna com a subida de jogadores como Luisão, Anderson ou Katsouranis.
O trinco grego desatou o nó formado no relvado, ao longo de mais de uma vintena de minutos. Muita garra, poucos espaços e a pressa em chegar à baliza do adversário, que redundou numa sucessão de faltas e passos errados. Katsouranis inaugurou a contagem ao minuto 23, desempatando o registo de oportunidades de golo. Antes, Simão colocara Peçanha à prova, Elias apresentara desafio maior a Quim, com o guarda-redes do Benfica a superar o teste com distinção.

Ponta-de-lança de ocasião Simplicidade de processos no lance que abriu caminho para a vitória encarnada. Miccoli dominou a bola e endossou-a a Paulo Jorge que, lentamente, seguiu na via da esquerda até à linha de fundo, cruzando para o segundo poste, onde surgiu Katsouranis, sem oposição, a cabecear para golo.

Fernando Santos esboçava um sorriso antes de se deparar com enorme contrariedade, num lance de infelicidade de Nuno Assis. Um carrinho do médio ofensivo apanhou Cristiano no ar e, na queda, o brasileiro do P. Ferreira acertou com a chuteira na cara do número 25, que foi forçado a abandonar o encontro. Sem Rui Costa, nem Nuno Assis, restava Simão Sabrosa para assumir a batuta, com Manu e Paulo Jorge nos flancos.

O P. Ferreira, uma semana depois da polémica vitória em Alvalade, voltou a apresentar-se como um adversário complicado, organizado mas com especial apetência para o contra-ataque. Em desvantagem e com a obrigação de assumir o jogo, a equipa de José Mota denotou dificuldades ao nível de construção de lances de perigo. O Benfica, com uma dupla grega capaz de variar o ritmo no sector intermediário, ia controlando o encontro e enviando alguns avisos, em forma de telegrama, face à rapidez do seu quarteto atacante. Um aplauso para o encore Á águia voava em velocidade de cruzeiro para a vitória, começando a pensar no embate europeu com o Manchester United, face à inépcia do adversário, mas um gesto infantil de Leo obrigou a dose redobrada de esforço. O lateral esquerdo foi admoestado por protestar com o auxiliar uma falta banal sobre Cristiano, bateu palmas a Lucílio Baptista e conseguiu receber a dupla cartolina amarela. Atitude incompreensível de um jogador experiente.

Fernando Santos queimava a segunda substituição, optando pela saída do desanimado Manu para permitir a reconstrução do quarteto defensivo, com Miguelito. José Mota partiu o jogo, alargou a frente de ataque com quatro elementos e o chuveirinho voltou a fazer-se sentir, uma vez interrompido o mau tempo que tem assolado a região. A um quarto-de-hora do final do encontro, Lucílio Baptista equilibrou as contas, mostrando o segundo amarelo a Luiz Carlos por pretensa mão na bola do defesa pacense, que estaria demasiado próximo de Paulo Jorge para evitar o desvio. O Benfica parecia destinado a vencer o encontro, ia desperdiçando oportunidades soberana e acabou por pagar o preço mais alto. Um prémio tardio para o P. Ferreira, pela transpiração numa noite de desinspiração.

MVP Planet Football 10 -Paulo Jorge

fonte: maisfutebol.iol.pt
foto: maisfutebol.iol.pt
publicado por Bruno Leite
FC Porto soma e segue invicto
Os dragões jogaram esta noite a contar para a 4ª jornada da Liga Bwin, recebendo o Beira-Mar em casa e vencendo por três bolas a zero, naquele que foi o regresso de Super Mário ao clube que o projectou para o mundo do futebol.

O avançado brasileiro bem prometeu um golo no Estádio do Dragão, mas não conseguiu cumprir, uma vez que os azuis e brancos, através de Pepe e Bruno Alves, não deram espaços e "secaram" Jardel.

A primeira parte teve domínio do Porto, detendo mais posse de bola, não conseguindo efectuar grandes remates à baliza dos aveirenses, embora tivessem introduzido a bola por duas vezes no fundo das redes, não fossem ambos os lances anulados por foras de jogo, de Postiga e Lucho. Pertenceu ao Beira-Mar o lance de maior perigo, com um remate de Ratinho, que proporcionou a Helton a defesa da noite, ele que foi chamado à selecção canarinha.

No segundo tempo, entraram de imediato Lisandro e Anderson, para os lugares de Adriano e Jorginho, mas foi outro avançado a facturar o primeiro golo da noite, mais concretamente Hélder Postiga. Ao minuto 54, Paulo Assunção entrega a bola a Postiga, que de costas para a baliza, roda sobre o defesa e bate certeiro para a baliza de Danrlei. Não foram precisos mais de dez minutos para se gritar pelo segundo golo. Numa jogada sul americana, Lucho isola Lisandro, que perante o controlo aparente do defesa aveirense Alcaráz, rouba-lhe a bola e marca o segundo da noite. O mesmo Alcaráz seria expulso com um cartão vermelho directo, depois de derrubar Anderson, que se ia isolar na grande área. Daí para a frente o Porto limitou-se a controlar o jogo, com mais dois remates de registo de Quaresma, ambos para defesas de Danrlei. O último golo seria já em tempo de descontos, quando o marroquino Setkioui tabelou com Lisandro e sozinho em frente à baliza só teve de escolher o lado.

Esta foi a quarta vitória consecutiva na Liga, no mesmo número de jogos para os comandados de Jesualdo Ferreira, que tiveram um jogo relativamente fácil, à excepção de uma primeira parte algo "amena".

Estádio do Dragão, Porto.

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria).

MVP Planet Football 10 Player - Lisandro López

FC PORTO - Helton, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves, Cech, Paulo Assunção, Lucho, Jorginho (Anderson, 46), Quaresma, Hélder Postiga (Sektioui, 68) e Adriano (Lisandro, 46).

Treinador: Jesualdo Ferreira.

BEIRA-MAR - Danrlei, Jorge Vidigal, Jorge Silva, Alcaraz, Tininho, Diakité, Emerson (Marco, 76), Rui Lima, Luciano Ratinho (André Leão, 62), Wegno e Jardel (Jorge Leitão, 79).

Treinador: Augusto Inácio.

Acção disciplinar: cartão amarelo para Hélder Postiga (54), Jorge Vidigal (60), Paulo Assunção (61) e Emerson (69). Cartão vermelho directo para Alcaraz (75).

Marcadores: 1-0, Hélder Postiga, 54 minutos.2-0, Lisandro, 73. 3-0, Sektioui, 91.

Resultado final: 3-0.

photo by: maisfutebol.iol.pt
publicado por Pedro Ribeiro
Gil Vicente não comparecerá uma vez mais
O Gil Vicente anunciou esta tarde, em comunicado, que voltará a não comparecer no jogo da 4ª jornada da Liga de Honra, frente ao Trofense, marcado para domingo.

Será a terceira falta de comparência para o clube de Barcelos, que aguarda ainda a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, face ao "Caso Mateus". Eis o comunicado:

1 – O Gil Vicente continua a aguardar serenamente uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, no âmbito da providência cautelar e acção principal interpostas contra a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de Clubes, a qual até este momento ainda não foi proferida.

2 – O Gil Vicente continua plenamente convicto que a razão e o direito lhe assistem em todo este processo denominado «caso Mateus», sendo que apenas admite ocupar o lugar que por direito próprio conquistou na Liga BWIN e aí disputar os jogos respectivos, tanto mais que preparou a presente época com vista a tal desiderato.

3 – A actual situação criada contra o Gil Vicente está a gerar prejuízos avultados, pelos quais o clube irá, oportunamente, pedir responsabilidades aos seus causadores e que não podem ser evitados com a participação na Liga de Honra.

4 – Por todas estas razões, o Gil Vicente informa que não irá disputar o jogo da Liga de Honra com o Trofense, a contar para a 4ª jornada da Liga de Honra, agendado para o próximo Domingo, dia 24 de Setembro de 2006, no Estádio Cidade de Barcelos, onde não comparecerá.

5 – Esta foi a posição encontrada para melhor salvaguardar, defender e acautelar todos os direitos e interesses que neste assunto assistem ao Gil Vicente.

photo by: football.co.uk
publicado por Pedro Ribeiro
António Carraça: “Recomendei a contratação do Anderson ao Benfica”
O gestor profissional do sector da formação do Benfica, António Carraça, respondeu às perguntas dos leitores do sportugal. O ex-presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional falou sobre a estratégia do Benfica para ser a melhor escola de futebol do país, a médio prazo. Esclarecimentos importantes a não perder

"É importante ter equipa B ou clube-satélite"

Qual a importância do Caixa Futebol Campus para o futuro do Sport Lisboa e Benfica? Pedro Alves Guerra – Lisboa

Tal como eu já tenho dito, foi uma decisão estratégica da administração do Benfica, das mais importantes das últimas décadas. Uma decisão estruturante que visa desenvolver um trabalho qualificado e planeado, que tem o objectivo de maximizar e potenciar o maior número de jovens jogadores para o plantel principal. É uma decisão estruturante, determinante para o sucesso do Benfica e para o futuro do mesmo Benfica.

A recente política de contratação de jovens valores internacionais pelos seus países, como o caso do Nicolas Canales e do Kaz Patafta, é para continuar? Tiago Portela – Sintra

Nós temos duas políticas definidas internamente. A política do mercado interno, dos jovens jogadores portugueses, que são em maior número no plantel de formação. Tentamos com isso ter o maior número de jogadores de qualidade e que apresentam os requisitos necessários. Por outro lado, vivemos num mercado aberto, não podemos esquecer o mercado externo, jogadores que se inserem nas características do futebol português e que podem funcionar como mais-valias e abrir portas para a globalização da marca Benfica no mundo inteiro, de forma a serem jogadores, numa fase posterior, do plantel principal. Esta política vai continuar.

Gostava de saber se a prospecção do Benfica, ao nível dos novos talentos, também inclui a observação de equipas internacionais, nomeadamente de equipas jovens dos campeonatos brasileiros e de selecções jovens brasileiras. Se a prospecção do clube engloba, por exemplo, a observação de torneios e campeonatos do mundo de selecções jovens, onde há jogadores que podem ser adquiridos a baixo custo e ser rentabilizados mais tarde. Filipe Gaspar – Cascais


Esta política internacional aponta fundamentalmente no acompanhamento, de há dois anos a esta parte, do mercado externo. Estivemos presentes em fases de qualificação e fases de campeonatos sul-americanos sub-17 e sub-20, daí a contratação desses jovens jogadores que estiveram em evidência. Fazemos o acompanhamento nesses países. Voltámos a estar na Copa São Paulo, um campeonato brasileiro de grande renome e prestígio internacional que engloba todas as equipas brasileiras dos escalões jovens. É importante estarmos presentes, acompanharmos o mercado e reforçarmos a base de dados com informação detalhada de jovens jogadores estrangeiros que estão a despontar.

Não é importante o Benfica ter uma equipa B ou um clube-satélite? Está previsto algo nesse sentido?
Paulo Costa – Braga (sócio do Benfica n.º 35 369)

É importante, claro que é importante, mais a mais com uma estrutura como esta que propicia o desenvolvimento do escalão que vem a seguir aos juniores e que cria um vazio aos jovens jogadores. A decisão da SAD foi terminar com a equipa B na medida em que o projecto não estava, do ponto de vista da FPF e da Liga, suficientemente protegido. No próximo ano, o Benfica vai ter um ou dois parceiros em que vai implementar na prática a criação de um espaço de evolução e de intervenção dos jovens jogadores que são contratados no escalão sub-19. Vamos fazer uma parceria com um, dois clubes, de maneira a que esses jogadores possam ser promovidos. Nos próximos meses vou recolher toda a informação necessária para termos três alternativas quando o Conselho de Administração da SAD decidir optar.

Queria saber se existe alguma parceria com o Vasco da Gama do Rio de Janeiro. Este clube representa Portugal e os portugueses que vivem no Brasil. O Vasco tem, actualmente, grandes jogadores no plantel profissional como o famoso Morais, que foi convocado por Dunga, e tem um futuro craque que se chama Alex. Porque não aprofundar esse intercâmbio? José Lopes de Barros – Paris, França

O Benfica na sua política externa tem, como sabem, algumas parcerias com clubes internacionais, inclusivamente, no seu projecto “Geração Benfica”, consta a criação de escolas de futebol nos cinco continentes. Entendemos que é importante ter parcerias activas e proactivas com clubes que tenham o mesmo tipo de projecto e prioridades. No Brasil estamos a desenvolver duas ou três possíveis parcerias que podem ser úteis e, conjuntamente, podemos rentabilizar essas mesmas parcerias. Por acaso nenhuma delas é com o Vasco da Gama.

Para quando uma aposta mais consistente nos jovens por parte da equipa principal? Por que razão dispensaram jovens como Manuel Curto, João Vilela ou Tiago Costa, este último joga no Hearts da Escócia, e relega o Bruno Aguiar para o banco? Quais os objectivos da formação para esta época que se iniciou? Edgar Mota – Nazaré (sócio do Benfica n.º 153 395)

A rentabilização dos jovens jogadores na equipa principal é um aspecto da política interna que tem de existir, ou seja, o objectivo da formação do Benfica passa por desenvolver o seu trabalho na qualidade possível, de forma organizada e estruturada, e depois potenciar esses jovens jogadores na equipa principal. O segundo patamar depende das metas do futebol profissional, e isso encerra uma série de factores que não controlamos. Aquilo que pretendemos desenvolver e produzir é um trabalho que permita todos os anos, não só a conquista de títulos nos escalões jovens, porque o Benfica obrigatoriamente terá de habituar as pessoas à vitória, mas, mais do que isso, produzir jogadores de talento que possa rentabilizar em termos de trabalho e depois, numa fase mais à frente, injectar mais-valias com a sua transferência para o mercado internacional. As metas este ano são trabalhar muito com mais qualidade, conseguir atingir títulos que nos têm fugido nos juniores e juvenis e poder criar as condições ideais para que, no próximo ano, um, dois, três jogadores da formação possam evoluir no plantel principal.

Sendo o responsável pelas camadas jovens e tendo o centro de treinos pronto a funcionar a 100%, em quanto tempo espera que o Benfica comece a revelar novos talentos nacionais e/ou internacionais? Marco Nunes – Charneca de Caparica

Não é por acaso que temos o maior número de jogadores internacionais do passado recente, no plano da iniciação e juvenis já lideramos o panorama distrital. Em seis campeonatos, a nossa preocupação foi estruturar o trabalho de base para que possa dar frutos e rentabilizá-lo de forma normalizada e progressiva. Há um equilíbrio na ligação entre todos os escalões de formação. O Benfica tem uma série de jovens jogadores que nós estamos a optimizar de forma a que possam vir a ser as estrelas do futuro e possam marcar com talento e magia os relvados nacionais e internacionais. Não é por caso, pela primeira vez desde que criámos o denominado grupo de elite, que jogadores com mais talento ao nível dos escalões e iniciados, juvenis e juniores têm um tratamento, acompanhamento e optimização individualizado.

Para quando a aposta em André Carvalhas, Miguel Rosa e Gregor Balazic na equipa principal? O que sucedeu com o talentoso médio brasileiro Tiago Neiva para este ainda não ter clube nesta altura? Francisco Castro – Estoril

Em relação aos três que referiu, todos eles fazem parte da equipa de juniores. Dois são juniores de primeiro ano, o Gregor é de segundo ano. Já estiveram com a equipa principal, a sua aposta depende de uma série de factores. Da nossa parte já existe o espaço para que eles possam intervir e evoluir. Em relação ao Tiago Neiva, foi um jogador em quem nós apostámos e fizemos contrato de profissional; na lógica da equipa B tinha o seu espaço reservado. Sem a equipa B é um dos dois jogadores do plantel da equipa B, juntamente com o Luís Zambujo, que tínhamos estruturado. Ainda não encontrámos colocação. Têm qualidade, mas não têm espaço no plantel principal.

Considerando que todo o "Projecto Carraça" está em avançada fase de implementação e que neste momento até se encontra a ser copiado por clubes rivais, quais são os novos projectos para o futuro da formação do Benfica? Francisco Castro – Estoril

Temos dois, três projectos já no papel e que pretendemos implementar a partir do momento em que o nosso espaço no Seixal possa ser reforçado. Estamos numa fase em que continuamos a conhecer a própria estrutura de forma a rentabilizá-la da melhor forma. Estamos nos Seixal desde 17 de Julho, existem ainda áreas que pretendemos potenciar. Temos dois, três novos projectos no papel. Desejamos a sua implementação prática até ao final deste ano de 2006. Não temos dúvidas de que alguns dos projectos criados nestes dois anos são referência e alvo de cópia por parte dos clubes rivais.

Há um jogador chileno do Colo Colo de apenas 14 anos que dizem ser o novo Cristiano Ronaldo; por que é que o Benfica não tenta contratá-lo? E o Anderson, que está no FC Porto, o Benfica devia ter lutado por ele. Não acha que mais vale dar 2 ou 3 milhões de euros por este tipo de jogadores que têm grande talento do que por jogadores mais velhos que são medianos? Valter Marques – Torres Vedras


Em relação ao Anderson eu próprio estive presente no Mundial sub-17 e no meu relatório o Anderson foi referenciado como jogador a contratar; a fase seguinte não me cabe a mim. Temos conhecimento desse jovem chileno, está na nossa base de dados, só que hoje em dia torna-se mais difícil contratar jovens jogadores fora da União Europeia com menos de 18 anos. O regulamento é muito rigoroso. Têm de existir as condições para a transferência. A vinda dos pais para o nosso país, condições de inserção, e depois o jogador é um quadro difícil, complicado e, por vezes, com custos muito elevados. Como todos sabemos, os jovens com 14 anos alteram a sua projecção que temos em relação a eles. Há patamares. Eu também acredito que os grandes clubes do mundo têm de ter uma aposta determinada e estruturada em jovens jogadores de grande talento. O Benfica terá obrigatoriamente de apostar, dentro das suas capacidades financeiras, em jovens jogadores que possam ser estrelas do futebol português e internacional.

Sabendo da existência de propostas concretas para alguns dos nossos jovens talentos, que defesas tem o clube para guardar estes talentos para o futuro, impedindo que saiam precocemente do clube? Francisco Castro – Estoril
Hoje em
dia a lei e os regulamentos já permitem alguma protecção, e essa é feita de acordo com as decisões internas que temos de tomar em relação a esses jovens jogadores que têm espaço de evolução e que podem chegar ao topo da pirâmide. Mais do que isso, fazemos com que todos os novos jovens jogadores tenham uma grande paixão em representar o Benfica e é por aí que temos de sensibilizá-los de forma a que continuem connosco a sejam melhores homens, cidadãos e jogadores. Essa é, sem dúvida, uma das prioridades do Benfica.

O facto de o Sport Lisboa e Benfica ser já o clube com mais jogadores na última convocatória da Selecção de Sub-17 é um sinal positivo de mudança na formação do clube, ou tratou-se apenas de uma casualidade? Pedro Alves Guerra – Lisboa

Esse foi um dos escalões que nós tentámos reforçar tornando em vista esta transição para o Centro de Estágio do Seixal, para podermos trabalhar à Benfica. Assim, a presença dos nossos jogadores nas selecções pode aumentar como tem aumentado ao longo destes últimos dois anos. Não é um trabalho de geração espontânea, é um trabalho articulado, pensado. O Benfica desperdiçou muitos anos, cometeu erros, não tinha estrutura para desenvolver este trabalho solidamente e por isso estamos a tentar ganhar o mais rapidamente possível o tempo perdido, nunca esquecendo que este trabalho precisa de tempo e de algum cuidado de forma para que se possa assumir como uma realidade intemporal.

Por que razão o Benfica está tão perro na detecção de novos valores para as equipas de formação? Temos poucos olheiros? Será a nossa rede de captação de talentos muito diminuta? Paulo Quintino – Estoril

Não, aliás, essa não é a realidade. Neste momento o Benfica detém o departamento de prospecção mais estruturado e organizado do país. Quando eu assumi este cargo há dois anos o Benfica tinha 6 prospectores e 30 observadores. Agora temos uma rede alargada de observadores que, de forma gratuita e por paixão ao clube, fazem observação de jogos e jogadores. Já ultrapassámos os 350 observadores, temos um núcleo profissional e semiprofissional de 30 pessoas, 27 delas desenvolvem, todas as semanas, actividade normalizada na observação e detecção de talentos com objectivos determinados e definidos para dar a informação mais pormenorizada possível para tomarmos decisões rápidas e eficazes. Como nota, posso referir que, por exemplo, no ano passado a nossa rede de prospecção observou no total mais de 4000 jogos, referenciou mais de 5000 jogadores. Ou seja, foram vistos mais de 50 000 jovens futebolistas, o que dá claramente a noção do trabalho que esta área desenvolve e produz, O resultado desse trabalho foi a contratação de 100 jovens jogadores que vieram trazer muito mais qualidade aos plantéis da área de formação. Nós temos um problema. Pecamos por excessiva humildade. Não damos conhecimento público do trabalho que desenvolvemos. Possivelmente é um erro, porque todos os benfiquistas querem saber o trabalho que os profissionais do seu clube desenvolvem. Se calhar teremos de reforçar a comunicação nesta área para que este tipo de entendimentos possa ser alterado.

O João Pereira, a meu ver, era um jogador de razoável/boa qualidade para a posição que ocupava, fazia algumas assistências, fez alguns golos, boa colocação no campo, é um jogador aguerrido. Agora na selecção sub-21 fez dois bons jogos pois defendeu bem e atacou com qualidade. Será que ele não singrou por ter problemas comportamentais fora de campo? Porque se foi só por razões técnicas, julgo que foi uma dispensa infeliz. E quem fala no João pode falar também no Manuel Curto, no João Vilela, etc., etc. Paulo Quintino – Estoril

As dispensas são sempre muito discutíveis, temos de ter consciência da responsabilidade de quem faz os plantéis. Tudo é feito para que os interesses do Benfica sejam salvaguardados. Essas dispensas deveram-se a razões técnicas e internas, que são perfeitamente normais.

Antes de mais, os parabéns. Gostaria de saber quais os projectos que tem em "mãos" para esta área específica do nosso clube, nomeadamente, no que à captação diz respeito. Parece-me que ainda reina neste sector do nosso clube uma política do chamado factor "C(unha)", optando por jovens vindos do exterior, em detrimento de jovens valores portugueses, embora com menos "nome", contribuindo assim para o fracasso vivido ao longo da última década no Benfica, no que a títulos de formação diz respeito. Saulo Boavista – Almada

A questão do fracasso tem que ver com a questão organizacional das infra-estruturas, que não existiam. Decidiu-se acabar com as equipas B em todos os escalões e isso levou a um retrocesso de alguns anos. Essas são as razões do fracasso. Nestes dois anos temos vindo paulatinamente a modificar, alterar, já obtivemos alguns títulos nas escolas, infantis, temos mais jogadores internacionais, disputámos títulos até ao último segundo do último jogo. Com uma reorganização interna que foi feita no departamento de prospecção, a criação de um departamento de formação teórica interna e externa, hoje a área de formção é diferente. Temos um projecto, um caminho que, enquanto eu for o seu gestor, não vai alterar o percurso. O trabalho que realizámos deu frutos e vai dar ainda mais no futuro. Acabámos com a questão da cunha. Qualquer jovem jogador que vier para o Benfica passa por três fases de observação. Um relatório escrito, avaliação interna dos coordenadores técnicos, do gestor e só então é assumida a sua contratação. Qualquer contratação tem um percurso legitimado de observação para posterior decisão. Quanto a jogadores estrangeiros, verificamos que, em mais de 200 jogadores, apenas uma dúzia serão estrangeiros. Nem estamos a falar em 10%. Não é referencial.

Porque não é mais aproveitada a escola de futebol do Brasil? E porque não fazer uma na Argentina, como o Barcelona? Pedro Nuno – Leiria

No Brasil temos uma escolinha no Rio de Janeiro e estamos a discutir mais duas, uma em São Paulo e outra na Bahia. Eu entendo que, naquilo que são as características do futebol português, nem todos os jogadores de todas as regiões do Brasil podem integrar-se com uma grande margem de sucesso. O futebol brasileiro é diferente do europeu e é preciso tempo de integração para os jovens serem potenciados, até porque são de algumas regiões interessantes, que se enquadram num modelo de jogo e de treino idêntico ao das equipas europeias. O mercado brasileiro tem de ser levado em conta como o argentino. Aliás, penso que o mercado argentino pode ser mais bem aproveitado do que até aqui.

Não lhe parece que falta um programa mais intenso de fortalecimento muscular, como acontece noutros clubes, com jogadores "franzinos" a ganhar muita massa muscular em pouco tempo? Pedro Nuno – Leiria

Por isso é que criámos o departamento de optimização do treino e do rendimento desportivo. Até aqui não tínhamos fórmula de poder implementar na prática esta área, não tínhamos estrutura, ginásio, como temos agora para que esse trabalho seja optimizado. Ele existe neste momento, há um plano de acção organizado com os coordenadores técnicos de todos os escalões.

Miguel, Tiago, Edgar, Manuel Fernandes saíram quase litigiosamente; não se deveriam formar melhor os jogadores como homens, mostrando eles gratidão por quem lhes deu visibilidade? Pedro Nuno – Leiria

Essa é a nossa procupação, criar condições para que os nossos jovens jogadores entendam que a formação académica e social são determinantes para o seu sucesso como cidadão, homem e jogador. Queremos que os nossos jogadores sejam intelectualmente desenvolvidos, tenham sucesso escolar, consciência do que se passa lá fora no mundo real, e percebam, simultaneamente, que os objectivos desportivos têm de ser atingidos. Criamos estas condições para terem uma evolução integrada. Queremos que eles tenham várias opções. Podem ser, no futuro, jogadroes profissionais ou então bons arquitectos, bons carpinteiros e, ao mesmo tempo, desenvolver a sua actividade desportiva em clubes de menor dimensão. É obrigação do Benfica criar esse quadro de opções. O futebol é uma máquina empresarial que faz esquecer o que foi a nossa formação, o nosso passado recente, temos de entender que ser profissional de futebol é uma profissão de alto risco e tempo limitado em que os jogos terão de ser aproveitados. Neste momento temos dois jovens que trabalham com a equipa principal que estudam na faculdade, o João Coimbra e o Pedro Correia.

Como adepto do Benfica, entristece-me o facto de o meu clube não conseguir formar, em qualidade e quantidade, jogadores que possam evoluir na equipa principal. Acha que há má prospecção de talentos, mau aproveitamento de talentos que vão para outros clubes (ex.: Miguel Veloso), falta de condições dadas aos jovens deslocados das suas famílias, tais como escola e respectivo acompanhamento, alojamento com qualidade, etc., e outras? Guilherme Santos – Lisboa

Não, tal como referi nas respostas anteriores, temos as condiçõees ideais, estruturais e logísticas. É preciso não esquecer que o trabalho na área de formação não tem o acompanhamento dos plantéis seniores dos clubes. Não dão nas primeiras páginas, não existem conflitos que propiciem a venda de jornais, abertura de telejornais ou notícias em primeira mão. O trabalho que desenvolvemos não é do conhecimento público, quem estiver atento pode ver todo o nosso projecto no site do Benfica. É aí que damos a conhecer a filosofia do projecto. Não tenho dúvidas de que este Benfica é diferente de há dois, três anos a esta parte. Mas teremos de continuar a trabalhar de forma intensa. Em 2008 ou 2009 vamos liderar a formação em Portugal.

De que forma se transmite a formação "Benfica" nos clubes com quem o SLB fez protocolos? Será efectuado algum controlo de qualidade e será implementado algum processo de supervisão? Os técnicos terão acções de formação? Acesso a manuais técnico-pedagógicos? No fundo quem é formado nesses clubes é como se estivesse a ser formado no SLB? Conhece algum documento denominado "Sport Formação e Benfica" que foi entregue em 2000 ao Sr. António Simões? Mário Baptista – Lisboa (sócio do Benfica n.º 41 960)

Não conheço esse documento. Em relação ao projecto de formação, o que posso dizer é que para além das acções de formação que são desenvolvidas, nós acompanhamos o trabalho desenvolvido e deslocamo-nos ao clube com quem temos a parceria ou o protocolo, porque pretendemos fazer com que esses pólos sejam um armada forte do Benfica de forma a transmitir os conceitos, a filosofia e os métodos que nós desenvolvemos. É entregue a todos os coordenadores técnicos um documento em papel e CD com todos os conteúdos, que depois são desenvolvidos no terreno e supervisionados a posteriori. Temos um problema, a nossa estrutura é menor do que há dois anos, mas temos o triplo do trabalho e da responsabilidade. Todos os nossos parceiros têm em seu poder ferramentas para poder desenvolver o projecto com garantias de sucesso e qualidade. É um projecto único no mundo. Já ultrapassámos os 30 núcleos no país e no mundo, e o nosso objectivo é aumentar esse número, que podem ser um trunfo para o futuro da instituição.

Gostava de saber o paradeiro de alguns jogadores ex-juniores e ex-equipa B, ou pelo menos quais deles estão emprestados ou têm ligação ao Benfica: Tiago Neiva, Luís Zambujo, Blaz Brezovacki, Ricardo Janota, Inzaghi, Mário Rondón, Pablo Nieto, Ferreirinha, Rui Nereu, João Fonseca, Ricardo Nunes, Miguel Lopes. Acho que devia ser criada uma secção no site do Benfica para os jogadores que são dos quadros do clube mas estão emprestados. Obrigado. João Pernas – Massamá (sócio do Benfica n.º 95 988)

Os primeiros dois estão à espera de colocação. O Blas foi emprestado a um clube esloveno da I Liga, Ricardo acabou o vínculo e agora está no Est. Vendas Novas. O Inzaghi foi cedido a um clube da I divisão búlgara. Mário Rondón não sei quem é, o Pablo acabou contrato e voltou para a Argentina. Com o Ferreirinha rescindimos por mútuo acordo, o Rui Nereu é do sector profissional, o João Fonseca terminou contrato e está no Fátima. O Ricardo Nunes também terminou contrato, e o Miguel Lopes está no Operário. Quanto à informação sobre jogadores emprestados no site do clube, penso que isso é possível de ser criado sem dificuldades.

"A minha relação com José Veiga é cordial"


Gostava de saber que motivos o levaram a aceitar este projecto no Benfica? Luis Festa – Seixal (Risos) Aceitei este projecto porque me foi endereçado um convite aliciante para um desafio que todos as pessoas com vivência no futebol gostaria de ter. Por outro lado existe um timing na nossa vida em que temos de assumir estes desafios. Como profissional do futebol há 34 anos sinto orgulho e motivação extrema em gerir este projecto e em poder, espero eu, marcar um novo tempo na área de formação do Benfica fazendo com que este clube e todos os profissionais tenham mais vitórias, mais sucesso e mais orgulho.

Pensa um dia, ainda neste ou num próximo mandato de Luís Filipe Vieira, suceder a José Veiga à frente do futebol do Benfica, ou sai quando Luís Filipe Vieira sair? Jorge Gonçalves – Porto

Posso dizer que sou gestor profissional do Benfica com funções claramente definidas reportando só ao seu presidente e ao seu Conselho de Administração. Foram essas funções que eu aceitei e que com extraordinário entusasiamo as ponho em prática 24 horas/dia. Logicamente que por ter sido Luís Filipe Vieira a sensibilizar-me para este projecto, numa hipotética não recandidatura, poria o meu lugar à disposição do novo presidente eleito.

Os benfiquistas esperam por si com alguma ansiedade para uma candidatura séria à presidência do clube, para quando?Fernando Correia – Mangualde

Isso é uma pergunta extraordinária, primeiro porque não existe da minha parte pretensões a que nos próximos 30 anos possa ser presidente do Benfica.

Como é o seu dia-a-dia com o director-geral da SAD, José Veiga. Nota nele algum interesse pela formação do clube? Luís Ritto – Florença, Itália

A minha relação com o Sr. José Veiga é cordial, profissional, de respeito mútuo na tentativa conjunta de prestigiar e dignificar esta nossa fantástica instituição.

O passado de A. Carraça mostra uma pessoa séria, de carácter e bom profissional. Como é que tem sido a relação com José Veiga, tão contestado e rodeado de dúvidas (FC Porto, empresário falido, Apito Dourado, ex-unha com carne com Pinto da Costa)?Fernando Dias – Pinheiro de Loures

Está respondido.

Como justifica o seu envolvimento no caso Mário Jardel (a célebre conferência de imprensa) no Sindicato dos Jogadores, que nunca tinha tomado atitude semelhante? E em que medida esta sua atitude teve influência para a sua entrada no Benfica apadrinhada por José Veiga, responsável máximo pela degradação do Jardel como homem e jogador, como este afirmou recentemente em entrevista ao Sportugal?André Ferreira – Lisboa

É preciso não esquecer que estamos a falar em funções de responsabilidade distintas. Na altura como presidente do Sindicato de Jogadores tinha obrigatoriamente de defender os interesses dos associados. Como tal, foi uma posição natural e lógica que só visava esse fim. Não tenho dúvidas de que estou no Benfica pelo meu passado futebolístico, pelos meus conhecimentos e experiência de 34 anos ligada ao futebol e porque reconheceram em mim capacidade para liderar um projecto de sucesso neste clube. A única pessoa responsável pela minha vinda para o Sport Lisboa e Benfica foi o sr. Luís Filipe Vieira.

O que se vê a fazer no curto/médio prazo. Quando expira o seu contrato? Artur Palma – Chaves

O meu vínculo termina, depois de três anos de contrato, no dia 16 de Maio de 2007. O futuro vejo-o como tenho visto ao longo destas três décadas: ligado e dependente do futebol.

Pergunta Sportugal:
Já foi convidado a renovar?

Essa é uma questão que não se coloca porque fui convidado pelo presidente da direcção e as eleições realizam-se a 27 de Outubro, o que quer dizer que o futuro do Benfica e dos seus profissionais está dependente do futuro do actual presidente da direcção.

"Formação tem de ser encarada como um investimento"

Pedro Eugénio, Ricardo Real, André Jesus e Flávio Pina. Mencionei quatro jogadores dispensados pelo rival Sporting que o Benfica contratou (no caso dos três primeiros) ou tentou contratar (no caso do Pina). Isso não significa, apesar de todo o esforço que está sem dúvida a ser efectuado por todo o departamento de formação do Benfica, que ainda há um atraso grande em relação à prospecção e formação do Sporting?
José Pereira – Lisboa

Não, pelo contrário. Neste momento entendemos que a área de prospecção do Benfica tem desenvolvido um trabalho exemplar nestes dois anos. Tem ganho espaço e tempo em relação aos nossos rivais e tem conseguido detectar, seleccionar, contratar um grande número de jogadores de qualidade também assediados por esses clubes. O trabalho que esta área desenvolve é um trabalho referencial, que já está a dar frutos.

Por que razão FC Porto e Sporting conseguem criar e formar bons jogadores nas suas camadas e promovê-los nas suas equipas principais e o Benfica não o consegue fazer? José Miguel Rodrigues de Freitas – Santa Cruz, Madeira

Não o tem conseguido fazer pelas relações que aduzi atrás, ou seja, inexistência de uma estrutura com condições para desenvolver o trabalho. Ao longo destes dois anos a formação do Benfica treinava e jogava em nove ou dez locais diferentes. O fim das equipas B criou problemas de concepção e de filosofia dessas equipas. E é perfeitamente normal que nessas condições seja difícil um projecto ter sucesso. É exactamente a mesma coisa que a Coca-Cola ter um fantástico produto e não ter estruturas físicas para produzir esse produto e, por outro lado, não ter à sua frente profissionais de qualidade para o desenolver. Neste momento, o Benfica, num futuro muito curto, vai potenciar jovens jogadores para o seu plantel profissional.

Por que razão o Benfica, ao contrário do que se passa no rival Sporting, não consegue ter no onze titular nenhum jogador produto da sua formação, quando no actual plantel existem jogadores de qualidade bastante duvidosa? Será que o Benfica tem medo de apostar nos seus talentos ou estes não existem (no que sinceramente não acredito)? Bruno Silva – Ramada

Existem talentos. Estamos a produzi-los com o perfil indicado para se tornarem estrelas do futebol em Portugal. A fórmula de os fazer chegar à equipa principal depende de uma série de factores que está a ser discutida internamente, de maneira a que a área do futebol profissional tenha métodos e filosofias iguais. A partir daí será muito mais fácil existir um só perfil de jogadores e modelo de treino e tornar o projecto mais global.

O Sporting produz dois novos valores nas suas escolas todos os anos. Posteriormente, jogam e dão dinheiro a ganhar ao clube... Para quando o Benfica a produzir talentos nas suas escolas, e de preferência, que joguem (mesmo) na equipa principal? Luís Tavares – Mafra (sócio do Benfica n.º 11 834)
Respondido.

Tem o Benfica condições para acompanhar a extraordinária formação do Sporting e do FC Porto, que nos últimos anos tantos talentos têm construído? Têm os jogadores jovens a ambição suficiente? As principais referências da formação do Benfica não vingaram no clube, casos de Maniche e mais recentemente Manuel Fernandes… Ricardo Agostinho – Barreiro

Neste momento tem essas condições, até aqui não as tinha, agora temos condições ideais à dimensão do Sport Lisboa e Benfica. Os jovens têm de ter ambição e toda uma série de características. De há dois anos a esta parte estabelecemos o perfil de jogador para o Benfica, e essas características são fundamentais para se tornarem jogadores de eleição.

Quando acha que o Benfica estará em condições para entrar em campo com cinco jogadores oriundos dos seus escalões de formação, como aconteceu com o nosso rival Sporting, frente ao Inter? Qual é o orçamento da formação do Benfica e quanto gastam os nossos rivais na formação? Porque somos sempre o clube grande menos representado nas convocatórias para a Selecção Nacional, nos escalões de formação? Júlio Monteiro – Bruxelas, Bélgica

Começo pelo fim. Não é verdade. Verificamos que na selecção sub-17 temos mais jogadores, 8. Sobre as questões orçamentais basta ver os relatórios e contas que são públicos, mas como está em Bruxelas posso dizer-lhe que andam na ordem dos 2,5 milhões euros anuais. Dos nossos rivais não tenho conhecimento, preocupa-me o interior do Benfica com o meu orçamento. Gostaria que com o Paços de Ferreira tivéssemos 10 jogadores da formação no onze, mas é impossível. É esse o trabalho que estamos a produzir para que o Benfica tenha 10 jogadores produzidos na área de formação, acreditamos que um dia isso pode ser possível. O trabalho que desenvolvemos tem de ser encarado com uma lógica intemporal como um investimento e não um custo, sob pena de pormos em causa o sucesso do projecto.

Já alguma vez agarrou num jogo de treinadores (tipo CM ou FM) e descobriu lá jogadores? É que eu falo por experiência própria: já vi lá grandes jovens jogadores, que na altura são meros desconhecidos, e passados uns anos aparecem na ribalta. Rodrigo Vaz – Mogadouro

[Risos] Conheço esses jogos, já tive oportunidade, em duas ou três circunstâncias, de dar uma vista de olhos, não com o tempo que gostaria, mas a nossa base de dados do Benfica já contempla milhares e milhares de jogadores. Dava para fazer vários jogos, mas prefiro fazer essa observação in loco, no campo e no terreno. Aí é que observamos as reais capacidades dos jogadores.

fonte: sportugal.pt
fotos: sportugal.pt
publicado por Bruno Leite
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