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O Legado de Johansson
Justamente apontado como "o pai da UEFA Champions League", Lennart Johansson deixa um rico legado após a sua revolucionária passagem de 17 anos pelo cargo de Presidente da UEFA.

Ao leme rumo à mudança

A presidência de Johansson chegou ao fim com a eleição de Michel Platini para o cargo, no XXXI Congresso Ordinário da UEFA, esta sexta-feira, na cidade alemã de Dusseldorf. Em Malta, há 17 anos, o sueco, agora com 77 anos, alcançou uma vitória tangencial sobre o candidato suíço Freddy Rumo. Desde então, a cara do futebol na Europa transfigurou-se por completo, a nível desportivo e comercial, sempre com Johansson ao leme.

UEFA mais moderna

A própria UEFA desenvolveu-se, deixando de ser um órgão meramente administrativo num subúrbio da capital federal da Suíça, Berna, para passar a ser uma moderna empresa sedeada na impressionante Casa do Futebol Europeu, em Nyon.

Desde 1990

A UEFA Champions League foi lançada no início da década e depressa se tornou na mais prestigiante competição de clubes a nível mundial, e num lucrativo evento a nível desportivo e comercial, onde se juntam os melhores jogadores do planeta, seguidos por milhões de entusiastas do futebol.

Evento popular

A nível de selecções o futebol também cresceu, pois o Campeonato da Europa tornou-se num dos mais populares eventos do calendário desportivo mundial, juntamente com os Jogos Olímpicos e o Campeonato do Mundo organizado pela FIFA. O futebol, pura e simplesmente, não é o mesmo que Johansson herdou do seu antecessor, o francês Jacques Georges.

Solidariedade como peça central

Entre os vários desenvolvimentos no futebol ao longo dos anos, a solidariedade e a manutenção de fortes laços entre os vários sectores da modalidade e os seus responsáveis têm sido peças centrais do seu reinado enquanto presidente da UEFA. "Ao longo da minha presidência dei tudo pelo progresso, integridade e sucesso comercial", declarou Johansson no seu manifesto presidencial. "Baseando tudo isto no princípio chave da solidariedade".

Amor ao Solna

A caminhada de Lennart Johansson pelo bem-estar do futebol levou-o aos quatro cantos do mundo enquanto presidente da UEFA e vice-presidente do órgão máximo do futebol mundial, a FIFA. Ainda assim, manteve sempre a lealdade ao clube da sua terra natal - o emblema sueco do AIK Solna. "Pertenço ao clube há 50 anos", revelou numa entrevista em 2005. "Fui responsável pela secção familiar e de futebol, bem como presidente do clube no seu todo e sou, ainda hoje, seu presidente honorário, pelo que é, definitivamente, um clube que amo".

Fã acima de tudo

Johansson nunca teve medo de admitir que não foi um grande jogador como médio mas é, certamente, um adepto apaixonado. "Fico nervoso quando vejo o Solna ou a Suécia jogarem. Por outro lado, se estou a assistir a um jogo onde não estejam envolvidos nem o Solna nem a selecção sueca, consigo ser bastante objectivo - vejo-o de outra forma e não coloco as culpas no árbitro", afirma.

Surpreso com o sucesso

Chegar ao mais alto cargo do futebol europeu nunca foi ambição que esperasse realizar. Certa vez afirmou: "É qualquer coisa de extraordinário ser Presidente da UEFA. Nunca sonhei, sequer, ser um dia presidente do AIK, e contentava-me por conseguir os autógrafos dos jogadores no final dos jogos. Continuo surpreso por ter chegado a este cargo".

Mais tempo para ver futebol

O fim da sua longa passagem pelo cargo de Presidente da UEFA vai dar-lhe mais tempo para assistir a ainda mais jogos de futebol. "Se vejo cinco jovens a jogar à bola num relvado, paro para observá-los", revelou. "Obviamente, vou ter ainda mais tempo para ver futebol ao vivo e na televisão. Enquanto for vivo vou continuar tão fanático por futebol como sou hoje".

fonte: uefa.com

foto: uefa.com
publicado por Pedro Ribeiro
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