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Diz que é uma espécie de opinião...por Bruno Leite
Caros leitores, estou de regresso embora sem grandes assuntos para debater. Digamos que a entediante paragem da Liga Sagres não ajuda a que os adeptos mantenham algum entusiasmo inicial relativamente à competição. Hoje em dia, os calendários são cada vez mais apertados com os jogos das Selecções, que se intercalam pelo meio das ligas, mas também das Taças Europeias, Taças dos países e Taças da Liga, para quem as tem. Este facto é por si só limitativo à progressão natural das 30 jornadas do campeonato português, no entanto em Portugal as paragens são ainda mais prolongadas que o devido. Ora são 20 dias, ora 15...é um espectáculo dentro do próprio espectáculo, ironizando, claro está.

Não deixa de ser irónico também que, tal como aquando da última paragem, os clubes, após os compromissos das selecções, joguem primeiro nas competições da UEFA do que na Liga Sagres. Ainda para mais, sabendo que é necessário, diria mais...urgente, que as equipas portuguesas pontuem de forma a subirem no ranking da UEFA para que voltemos, Portugal, claro está, a ter mais lugares de acesso às competições europeias.

O segundo bloco do meu artigo é dedicado a Carlos Queiroz e desilusão é a palavra que mais me apraz evocar por agora. Isto porque, como muitos dos leitores sabem, por opiniões que expressei anteriormente, não sou particular admirador de Carlos Queiroz como treinador principal. Aliás, esse estatuto terá ainda de ser confirmado, pois o máximo que o prestigiado técnico português alcançou foi uma Taça de Portugal, vencida pelo Sporting, frente ao Marítimo, em 94, além da longínqua conquista dos mundiais de sub-20, com a fabulosa equipa que tinha à sua disposição.

Ao utilizar a expressão «prestigiado técnico português» no parágrafo anterior, terão pensado que eu estaria a entrar em contradição, tendo em conta a minha opinião acerca de Queiroz. Puro engano. De facto, o selecionador nacional é um homem de grande prestígio no mundo do futebol internacional, muito graças ao Manchester United, onde foi adjunto de Ferguson durante vários anos. Queiroz é de facto um estudioso e conhecedor do futebol, é um teórico perfeito e um elemento fundamental em qualquer estrutura de futebol.

Como técnico principal, lamento, mas ainda não consigo atribuir a Queiroz todos os louros de que goza em Portugal e a confirmação por agora está à vista. Portugal perdeu 5 pontos em dois jogos, embora se espere que hoje carimbe uma vitória que possa significar o grito da revolta desta equipa.

Não tenho nada pessoal contra Queiroz, quero até que ele me dê todas as razões para um dia poder dizer: Errei!

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publicado por Bruno Leite
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